A Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) acompanha os agricultores da região com orientação técnica sobre como produzir mudas de qualidade, plantio, espaçamento, tratos culturais, colheita e até na comercialização.
Cerca de 80 famílias tem a cultura como fonte de renda nos meses de outubro a dezembro e o pequi faz parte da economia do município nesse período, tanto no campo quanto na cidade.
A safra deste ano começou um pouco mais tarde devido à falta de chuvas no período de florada. Mas a estimativa é que vai haver uma safra cheia, ou seja, uma produção de cerca de 400 toneladas do fruto, pois a expectativa é que o período da colheita dure entre 90 e 100 dias.
De acordo com Carlos Alberto Quintino, extensionista da Empaer em Ribeirão Cascalheira, deve haver um aumento significativo na renda das famílias dos empreendedores rurais do município, que estão vendendo a caixa de 22 quilos por 35 reais.
Ribeirão Cascalheira possui aproximadamente 280 hectares de área com a cultura do pequi, sendo 150 hectares de plantas nativas e 130 hectares de plantio, feito para reflorestar áreas degradadas e para recuperação de áreas de proteção permanente (APP).
“Também estamos trabalhando para unir as famílias em uma associação de produtores de pequi, levando informações de que a organização em associações e cooperativas facilita a verticalização da produção através de agroindústrias para produtos como conservas, doces, farinha e outros para aumentar a renda das famílias de agricultores familiares”, acrescentou Quintino.