Josué Viana
A romantização de uma profissão, qualquer que seja ela, tem duas faces alienantes. Uma delas restringe a alguns poucos iluminados como se fosse um dom divino, enquanto a outra transforma o indivíduo em um missionário altruísta. Ambas são estereótipos perigosos porque distorcem a realidade do desafio do aprendizado contínuo indispensável ao exercício profissional, dos recursos e infraestrutura necessários para sua execução plena e da valorização representada pela remuneração justa capaz de fornecer as condições dignas para uma vida plena e de bem-estar.
Na docência, essas duas faces são propositalmente utilizadas em nossa cultura para dificultar o próprio crescimento da profissão. Hoje vivemos uma escassez de docentes qualificados para o ensino básico de matemática e ciências da natureza no Brasil. Por outro lado, temos uma profusão de indivíduos que se intitulam mentores, oferecendo seus métodos rápidos capazes de ensinar qualquer um a se tornar um expert em alguma profissão.
Não quero aqui descontruir a beleza da profissão que forma todas as profissões. Muito menos, desvalorizar aqueles professores e professoras que fizeram e fazem a diferença na vida de todos nós. Afinal, a nobreza do ato de ensinar e repassar às novas gerações os saberes é fundamental para a sustentabilidade da humanidade. Pelo contrário, acredito que “ensinar é um ato de amor”, como nos ensinou o emérito educador Prof. Paulo Freire. E, como ele mesmo defendeu em suas obras, ensinar é para todos e para ser exercido com eficácia, exige preparo permanente através de métodos consistentes, condições de trabalho adequadas e remuneração justa.
Estou certo de que a docência deve ser uma escolha consciente, motivada pela identificação pessoal reconhecida quando experimentamos o sentimento genuíno de realização no seu exercício quando constatamos a transformação dos aprendizes e que nos impulsiona a continuar buscando conhecimento para fazermos mais e melhor.
Portanto, o que devemos fazer enquanto sociedade é provocar as mudanças urgentes para proporcionar um ambiente educacional que incorpore as melhores práticas pedagógicas em cada fase da vida, com infraestrutura, recursos e remuneração que tornem atrativos àqueles que desejarem exercê-la plenamente.
A romantização de uma profissão, qualquer que seja ela, tem duas faces alienantes. Uma delas restringe a alguns poucos iluminados como se fosse um dom divino, enquanto a outra transforma o indivíduo em um missionário altruísta. Ambas são estereótipos perigosos porque distorcem a realidade do desafio do aprendizado contínuo indispensável ao exercício profissional, dos recursos e infraestrutura necessários para sua execução plena e da valorização representada pela remuneração justa capaz de fornecer as condições dignas para uma vida plena e de bem-estar.
Na docência, essas duas faces são propositalmente utilizadas em nossa cultura para dificultar o próprio crescimento da profissão. Hoje vivemos uma escassez de docentes qualificados para o ensino básico de matemática e ciências da natureza no Brasil. Por outro lado, temos uma profusão de indivíduos que se intitulam mentores, oferecendo seus métodos rápidos capazes de ensinar qualquer um a se tornar um expert em alguma profissão.
Não quero aqui descontruir a beleza da profissão que forma todas as profissões. Muito menos, desvalorizar aqueles professores e professoras que fizeram e fazem a diferença na vida de todos nós. Afinal, a nobreza do ato de ensinar e repassar às novas gerações os saberes é fundamental para a sustentabilidade da humanidade. Pelo contrário, acredito que “ensinar é um ato de amor”, como nos ensinou o emérito educador Prof. Paulo Freire. E, como ele mesmo defendeu em suas obras, ensinar é para todos e para ser exercido com eficácia, exige preparo permanente através de métodos consistentes, condições de trabalho adequadas e remuneração justa.
Estou certo de que a docência deve ser uma escolha consciente, motivada pela identificação pessoal reconhecida quando experimentamos o sentimento genuíno de realização no seu exercício quando constatamos a transformação dos aprendizes e que nos impulsiona a continuar buscando conhecimento para fazermos mais e melhor.
Portanto, o que devemos fazer enquanto sociedade é provocar as mudanças urgentes para proporcionar um ambiente educacional que incorpore as melhores práticas pedagógicas em cada fase da vida, com infraestrutura, recursos e remuneração que tornem atrativos àqueles que desejarem exercê-la plenamente.
Josué Viana é reitor em unidade de ensino da Estácio