Foto: Davi Valle
O número de casos de dengue registrado em janeiro deste ano está bem abaixo do que foi registrado no mesmo período do ano passado, uma diferença de 58 casos a menos. O fato pode estar ligado à subnotificação, ou seja, pessoas que tiveram sintomas leves e não procuraram atendimento médico não foi registrado. No entanto, o alerta no combate ao Aedes aegypti deve permanecer por conta do período chuvoso que beneficia a proliferação do mosquito. Os cuidados com a limpeza de quintais deve ser prioridade contínua.
Em 2022 foram notificados 86 casos, dos quais 72 foram confirmados para dengue. E este ano, 28 casos, 21 se confirmaram para a doença. Dois casos, com sinais de alerta, foram registrados no ano anterior e dois no ano atual.
Durante todo o ano de 2022 a Unidade de Vigilância Epidemiológica recebeu 988 notificações, sendo 755 deles confirmados. Ou seja, 746 classificados como dengue, 7 dengue com sinais de alerta, 2 como grave e 1 óbito confirmado pela doença.
Segundo a Unidade de Vigilância em Zoonoses, os cuidados para combater a dengue, chikungunya e zika devem ser permanentes. Considerando que o lixo acumulado no quintal ou na beira dos rios são criadouros de Aedes aegypti tanto quanto vasilhames de água para animais domésticos. Ou seja, não basta trocar a água, a orientação dos agentes de combate a endemias (ACE) é lavar constantemente o utensílio, assim como a bandeja da geladeira. Da mesma maneira, vigiar a caixa d’água preservando sempre bem fechada, pois basta uma fresta para que o mosquito entre e deposite os ovos que evoluem para larvas e consequentemente, o mosquito.
Lembrando que a tarefa de combater o mosquito Aedes aegypti é séria e simples que deve ser executada durante o ano inteiro, não apenas no período chuvoso, tanto por órgãos públicos como a sociedade.