A secretária estadual de saúde, Kelluby de Oliveira rebateu hoje (6), as declarações do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB) de que, o fechamento de 100 leitos de UTIs para tratamento da covid-19, no hospital metropolitano de Várzea Grande sobrecarregou, o atendimento clínico no Hospital Municipal de Cuiabá. “O hospital Metropolitano é o único que ainda mantém leitos de Utis e clínicas disponíveis full time para o tratamento da covid”, contestou a secretária.
A secretária admitiu que houve a diminuição dos leitos de tratamento a covid, autorizado por um Comitê de Gestão composto por MPE, Defensoria Pública e órgãos do Estado. O grupo monitora a cada 14 dias, a necessidade de diminuição dos leitos de acordo com a redução dos casos. “Com autorização do comitê fomos reduzindo os leitos que geram gastos e os leitos são mantidos por produção. Ou seja, ocupado ou não geram custos”, justificou a secretária.
Ela aproveitou para afirmar, que a prefeitura de Cuiabá negou apoio ao Estado, durante o pico da pandemia da covid-19, numa segunda etapa no semestre passado. “Solicitamos que a prefeitura de Cuiabá abrisse os leitos disponíveis na capital, mas eles não abriram”, afirmou Kelluby.
Segundo ela, o Estado tem mantido sozinho, os leitos de UTIs para covid e clínicos no Metropolitano, além de arcar com as despesas dos leitos de UTIs distribuídos nas cidades de Cáceres, Primavera do Leste, Sinop, Sorriso, Lucas do Rio Verde e outros municípios. “Infelizmente, em Cuiabá, não temos nenhum apoio da prefeitura”, assegurou.