Os ônibus do Consórcio Metropolitano de Transportes (CMT) destinados a atuarem em horários fixos na linha Nossa Senhora do Livramento/Várzea Grande/Cuiabá e vice e versa, estão deixando de circular em Livramento. Desde a semana passada, que os moradores têm reclamado a falta ou a redução dos ônibus. Segundo os relatos, não têm mais dia nem hora certa para os ônibus passarem na cidade dos papa-bananas. Com isso, os passageiros sofrem prejuízos com a precariedade e falta do transporte, que tem passagem ao valor de R$ 14,20, no trecho entre Livramento a capital e VG. Caso os moradores precisem de um transporte rápido a alternativa é pagar acima de R$ 21,00 de táxi e quase cem reais para Uber.
Além de Livramento, a população das cidades de Acorizal, Jangada e Rosário Oeste não contam com ônibus regulares para Cuiabá e neste caso, dependem de vans.
Nem o consórcio, nem os poderes públicos ainda não se manifestaram sobre a polêmica. “Temos que pagar até 21,00 reais para o táxi de Poconé a Livramento ou R$ 25,00 direto para Várzea Grande”, disse Andréia Leite.
“Fiquei a tarde toda de domingo aguardando o ônibus e ele não passou. Como eu tinha compromisso na segunda-feira cedo em Cuiabá, fui obrigada a gastar R$ 85,00 com UBER”, disse a moradora que se identificou apenas pelas iniciais CGM, ao Blog Elizeu Silva e no Facebook.
“Hoje à tarde fiquei plantada por horas no ponto de ônibus do Mercado Puma e ele não passou de novo. O pior nisso tudo que amanhã eu tenho exames marcados para fazer em Cuiabá. Que situação calamitosa!”, desabafou”, CGM.
No entanto, a repercussão negativa contra a empresa é o assunto na região. “É uma vergonha trabalho em Livramento e agora dependemos somente de dois horários”, disse Elza Maria Gressana.
Não esta sendo fácil para quem estuda e trabalha na capital e em Várzea Grande. “Muito grave e as pessoas precisam se deslocar para fora do município ficam no prejuízo”, avaliou Mari Leobas.
A decisão sem consulta à população tem sido muito criticada. “Um descaso com a população. Fico indignada tendo que passar por essa situação”, afirmou Elismar Oliveira.