Arte: IBGE
“Temos o Instituto Pró-Amazônia. Só um grande banco brasileiro tem R$ 1 bilhão para aplicar em negócios sustentáveis. O potencial da carteira é de R$ 10 a R$ 11 bilhões. Vamos discutir estratégias de desenvolvimento e inovação”, propôs o presidente da Fiemt, Gustavo Oliveira, durante reunião com setores ligados à madeira que trabalham por uma economia “verde” em MT, sem que o Estado deixe deixe o arco da Amazônia Legal.
Os representantes discutiram o projeto de lei 337/2022 que exclui Mato Grosso da Amazônia Legal de autoria do deputado federal Juarez Costa (MDB-MT). O secretário Executivo do Fórum Mato-grossense de Meio Ambiente e Desenvolvimento, Herman Oliveira, defendeu o debate na Assembleia Legislativa como espaço democrático como forma de trazer informações de contraponto ao tema.
‘Ao se falar sobre a retirada de Mato Grosso da Amazônia Legal não pode ser um debate único e exclusivamente econômica. Ele (o projeto) tem que ter discussão social, ecológica e socioambiental. Já que Mato Grosso é reconhecido pela biodiversidade e sociodiversidade”, argumentou.
O presidente da Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (Fiemt), Gustavo Oliveira, chamou a atenção dos deputados da comissão da ALMT e do relator do projeto para “regras claras de negócios sustentáveis” no Estado. Além de apontar a responsabilidade a todos os agentes públicos e privados para a consolidação da economia verde, uma demanda mundial.
“Há empresas que produzem aqui e que poderiam estar em Goiás, Tocantins. Elas estão aqui porque tiveram compensação fiscal. Senhores, não se iludam, a agenda da economia verde é da inovação”, disse.
Ele afirmou que toda a equipe técnica do sistema Fiemt e CNI está à disposição dos parlamentares para esclarecer dúvidas sobre investimentos na Amazônia Legal e economia de baixo carbono.
Texto: Jonas Silva