Um levantamento da Agência Nacional do Petróleo (ANP) mostrou que Mato Grosso tem o gás de cozinha mais caro do país, com preço médio de R$ 123,98. Os valores foram pesquisados entre os dias 6 e 12 de março, mas se mantém sem a possibilidade de baixar o preço nas revendedoras. Ao contrário, nos últimos dias, o produto teve um novo reajuste e em Barra do Garças está a R$ 160,00.
No entanto, o Fórum de Governadores se reuniram e decidiram congelar o ICMS sobre os combustíveis e o gás de cozinha até o mês de junho deste ano. Uma forma de evitar novos reajustes.
Para não deixar de vender um revendedor revelou que facilita a venda do botijão de 13 kg no cartão de crédito em até duas vezes e por R$ 150, 00 valor à vista no débito. O malabarismo é para não perder a venda.
Em alguns bairros de Cuiabá e Várzea Grande, algumas revendedoras oferecem o produto por R$ 135,00 e até 150,00. Mas, também facilitam o pagamento no débito e crédito. O aumento ocorre após o anúncio da Petrobras de reajuste de 16,1% no preço de venda do GLP (gás liquefeito de petróleo, mais conhecido como gás de cozinha). O argumento foi que o valor do botijão não sofria alteração há cinco meses.
Em Mato Grosso, o estudo analisou os preços do botijão em 81 revendedoras em Cuiabá, Várzea Grande, Rondonópolis, Sinop e Sorriso. Na região norte os preços também chegam a R$ 140,00 em Sinop e Sorriso. Mas tem cidades como Alta Floresta, também no norte do estado, que o produto é vendido a R$ 150,00. Em Rondonópolis, R$ 150,00. Em Santo Antonio de Leverger, a 27 km de Cuiabá, o menor preço é de R$ 135,00 com variações de até R$ 150,00. Em fevereiro, a análise mensal da ANP já mostrava Mato Grosso com o maior valor pago pelo gás de cozinha entre os estados.