Sid Carneiro
O secretário e presidente da Companhia Mato-grossense de Mineração, Juliano Jorge Boraczynski (DEM) evitou polemizar sobre os comentários de alguns deputados estaduais, incomodados com as possíveis pré-candidaturas de secretários do governo Mauro Mendes (DEM), na disputa eleitoral por uma vaga na Assembleia Legislativa de Mato Grosso, nas eleições de 2022. “Não existe a certeza de que todos os nomes de secretários que estão postos serão candidatos ou não. A discussão pode ser pontual de deputado com algum secretário”, amenizou Juliano.
No entanto, ele entende que as pré-candidaturas de secretários são naturais e que o governador deverá ser informado no final do mês de março do ano que vem, conforme prazo de desincompatibilização dos cargos por aqueles que forem pré-candidatos. “Sempre existiu secretário pré-candidato ao legislativo”, avaliou.
Sobre sua intenção de voltar à Assembleia Legislativa, Juliano Jorge pretende seguir o protocolo hierárquico tendo autorização do irmão e ex-deputado por Alta Floresta, Romualdo Júnior (MDB), que não é mais candidato, o padrinho político, senador Jaime Campos (DEM) e do governador Mauro Mendes. Além de ser aprovado pela maioria do seu partido, o DEM.
“Conversei muito com meu irmão que se aposentou e deixa um legado e que possamos juntar o trabalho deixado por ele e o que tenho feito também na Metamat para fazermos uma campanha no intuito de atendermos as demandas da região norte e demais municípios de Mato Grosso”, argumentou Juliano.
A região de Alta Floresta está sem representatividade na Assembleia Legislativa com aposentadoria de Romualdo Júnior. “É uma região que cresci, desde os 13 anos de idade, fui vereador por dois mandatos e suplente de deputado estadual em 2002 e pude fazer um bom trabalho por um ano no legislativo e podemos ter a chance de ser candidato em 2022”, afirmou o secretário.
Juliano Jorge acredita fazer muito por Mato Grosso na condição de deputado estadual, embora justifique sua intenção de pré-candidatura com base nas atividades desemprenhadas nos últimos três anos a frente da Metamat. “Hoje a Metamat tem função econômica e social para o Estado. Mas como deputado estadual vamos trabalhar em todas as áreas e cuidar das pessoas em todos os municípios, não tem comparação”, argumentou Juliano.