Folhamax/Foto: NTD- Baia do Recreio
Com previsão de antecipação das chuvas, Mato Grosso terá precipitações em outubro, um pouco mais cedo do que ocorreu no ano passado. A perspectiva é apontada por climatológicos e matemáticos. Haverá uma melhor distribuição das águas, porém, não será o grande volume esperado para ‘matar a sede’ do subsolo. A falta de chuvas em grande quantidade se deve ao fato de a região Centro-Oeste estar sob o efeito do fenômeno ‘la niña’, além do ciclo de seca dos 7 anos, que culmina com a maior dos últimos 90 anos, segundo o professor doutor, Rafael Pedrollo de Paes, engenheiro sanitarista da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).
Do ponto de vista meteorológico, a seca é considerada uma estiagem prolongada, caracterizada por provocar uma redução relevante das reservas hídricas existentes. As situações de secas e estiagens não são necessariamente consequências de índices pluviais abaixo do normal ou de teores de umidade de solos e ar deficientes. Elas ocorrem também devido ao manejo inadequado de corpos hídricos e bacias hidrográficas, como resultado da intervenção desordenada do ser humano no meio ambiente.