O Conselho Regional de Enfermagem (Coren-MT) continua recebendo denúncias sobre desvios éticos e questões administrativas que envolvem a categoria, como dimensionamento de pessoal nas unidades de saúde, insalubridade e casos de assédio, de todos tipos, no ambiente de trabalho. Através da ouvidoria, o conselho mantém um canal de diálogo constante com profissionais e a sociedade em geral.
“Recebemos de demandas leves como dúvidas sobre o regramento da profissão, registro profissional e prazos para emissão de documentos, até questões éticas e morais ou de desrespeito às boas práticas dentro das unidades de saúde, como falta de equipamentos de proteção individual, dimensionamento do quadro de pessoal e de insalubridade o ambiente de trabalho. Todas são encaminhadas aos departamentos responsáveis pera apuração dos fatos e resolução dos conflitos, sempre primando pelo amplo direito de defesa de todas as partes”, explicou a ouvidora Jaqueline de Oliveira.
Denúncias de assédio moral estão entre as campeãs no ranking de atendimento. Nestes acasos, a conciliação tem sido uma ferramenta importante no trabalho da ouvidoria.
“O conselho não trabalha de forma negativa, com foco na punição, mas incentivando a boa relação entre os colegas, a empatia e o respeito ao ser humano. Estamos passando por um momento muito difícil e precisamos acolher uns aos outros, claro que preservando a ética e o bom relacionamento profissional. Quando as denúncias chegam todas as partes são chamadas e ouvidas com amplo direito de defesa. Tentamos a conciliação, mas se não for possível, tomamos as medidas cabíveis para resolução do conflito de acordo com a legislação”, disse Jaqueline.
Em tempos de pandemia, o conselho prioriza o atendimento de forma remota. Dúvidas e denúncias podem ser encaminhadas através de WhatsApp (65 99223-2323), e-mail (ouvidoria@coren-mt.com.br) ou pelo site do conselho, na aba OUVIDORIA, no canto superior direito. Na sede e nas regionais s[ó com hora marcada e das 12h às 17h. Vale lembrar, que o Coren-MT não atende apenas aos profissionais da enfermagem, mas a toda sociedade.
“A sociedade também pode contribuir muito verificando e denunciando a escassez (quantidade) de profissionais no atendimento nas UPAs, UBSs, PSFs e hospitais porque às vezes o número de trabalhadores é insuficiente para suprir a demanda por questões administrativas da unidade de saúde. Estamos trabalhando no limite, sobrecarregados, esgotados e muitas vezes em condições insalubres; principalmente nesta pandemia. Este apoio é fundamental para que o conselho possa tomar todas as medidas para garantir aos enfermeiros, técnicos e auxiliares o respeito à legislação da categoria e, por conseguinte, a qualidade no atendimento público”, finalizou a ouvidora do Coren-MT.