Assistência Social Reforça o Programa Criança Feliz em Santo Antônio de Leverger

O Programa do Governo Federal, foi priorizado na gestão da primeira-dama Tayane Castro, o programa é voltado para o desenvolvimento na primeira infância e o estreitamento dos vínculos afetivos entre mães, pais e cuidadores.

Famílias carentes de bairros de difícil acesso, inclusive das zonas rurais, receberam no mês de novembro, 200 kits de limpeza de casa e Cartilhas Educativas com Sugestões de Atividades para o Desenvolvimento Infantil. A iniciativa faz parte do Programa Criança Feliz da Secretaria de Assistência Social do Município (SMAS).

Feliz ao receber os kits em sua casa, Deizy Alves da Cruz, mãe de três filhos, disse que recebe acompanhamento do Programa há quase dois anos e, segundo ela, a convivência familiar melhorou consideravelmente, depois da adesão.

“O Criança Feliz ensina várias coisas boas, ajuda na educação das crianças e no fortalecimento da família. A gente faz os brinquedos com aquilo que tem em casa. Tampinhas de refrigerantes viram peixinhos. Escumadeira de cozinha vira vara de pescar. Caixas de papelão viram brinquedinhos e assim vai. Fazemos os brinquedos junto com as crianças, é muito legal porque toda a família acaba participando”, explicou Deizy.

O programa atende gestantes e famílias com crianças de 0 a 3 anos de idade cadastradas no Cadastro Único do município ou com deficiências – com idade de 0 a 6 anos beneficiárias do Benefício de Prestação Continuada (BPC).

Atualmente, o município tem a meta de atendimento de 200 participantes.

Criança Feliz: como funciona o programa voltado à primeira infância

A visitadora Letícia Maria de Amorim reforça que a porta de entrada para inclusão no programa é o Cadastro Único, pois é através dele, que as visitadoras fazem o levantamento do perfil familiar, porém a família que tiver interesse pode ir pessoalmente à Secretaria de Assistência Social de Santo Antônio para se informar.

“Dependendo da situação nós não podemos prestar o atendimento, entretanto orientamos e encaminhamos a família para o órgão competente, através da equipe técnica do CRAS/ Assistência Social e os mesmos realizaram os encaminhamentos necessários: Educação, Saúde, Conselho Tutelar entre outros serviços”, explica a visitadora.

De acordo com ela, os acompanhamentos são realizados da seguinte maneira: o visitador vai a residência para conhecer o contexto familiar e depois de identificado as necessidades da família decide em conjunto com o cuidador a forma que irá trabalhar as atividades.

 

“Cada um vai ter um enquadramento diferente, às vezes a gente vai a uma casa onde a criança tem dificuldade com a fala, então nós vamos trabalhar a comunicação/Estimulo da linguagem. Outra criança de dois anos pode ter dificuldade com o andar, então a gente vai desenvolver a motricidade e, assim sucessivamente, nós vamos trabalhando de acordo com o que cada criança necessita. Fazemos toda a orientação para a mãe (cuidadora) de como lidar com a criança”, detalha Letícia ao lembrar que em relação às gestantes, as orientações são tanto para a mãe quanto para o pai.

“O Objetivo é criar o vínculo desde o ventre. Temos atividades diversas, tais como escrever cartilhas, o pai tocar a barriga da mãe, criamos todo um contexto para fortalecer o vínculo socioafetivo entre os familiares”.

Por Da Redação
Fotos: Júlio Rocha