O agronegócio comandará a retomada de nossa economia. Frase que já virou “chavão” de quem circula pelo meio do campo. O que não podemos menosprezar é o longo caminho a ser percorrido.
O mercado internacional não para de encolher, pois há vários países com recessão aguda, com desemprego em massa, com empresas fechando as portas, e nem mesmo o comércio informal com condições de resistir à estagnação da economia.
No momento não há consumo para a produção internacional de grãos e proteínas. Haverá um período, que não será curto, de ajustes para que a economia internacional volte a dar sinais de vida.
É URGENTE a adequação de VOLUMES em um ponto de equilíbrio tanto no campo da produção quanto na indústria. Achar que por ser “comida” nossa produção não irá sofrer queda de consumo, é erro admissível para quem nunca viveu um “estado de guerra”.
Povos inteiros sobreviveram séculos com ração mínima de alimentos.
No dominó das consequências econômicas, a economia internacional ainda não se estabilizou.
Não precisamos ser matemáticos, economistas ou cientistas para ver e entender, que o futuro se aproxima com velocidade de um raio, porém não teremos apenas este problema para contornar, já que vivemos uma intolerância e uma disputa no campo das idéias, que não seria admissível, se fôssemos no mínimo um pouco inteligentes.
Desviamos o foco da estrada, e andando à beira de um precipício.
Missão difícil, mas não impossível a nós população laica de nos apegar a nossa fé sem considerar os que nos governam. Sim, porque se dos três poderes deveríamos esperar bom senso e responsabilidade cívica, ao contrário, vemos interesses pessoais e radicalismos que beiram a extremos que não nos interessam, diante disso, nos resta a fé, a razão, e o bom senso, estes nenhum poder ou tribunal, metidos em sórdidos interesses, nos tirarão.
Não conhecemos ainda o tamanho do desafio que o agro terá que enfrentar, sabemos apenas que não vamos correr do rastro da onça.