Costumo dizer que a constelação familiar é uma tomada de consciência do tudo no todo. Bert Helling, o criador das constelações, relata que “a terapia familiar sistêmica, trata-se de averiguar se no sistema familiar ampliado existe alguém que esteja emaranhado nos destinos de membros anteriores dessa família”. Quando estes emaranhamentos são trazidos a tona em uma
Constelaçao em grupo, ou mesmo em uma constelação individual utilizando bonecos ou âncoras, a pessoa tem a possibilidade de visualizar melhor o seu problema e assim se libertar mais facilmente.
Este emaranhamento se materializa quando alguém da família revive ou retoma de forma inconsciente o destino ou o mesmo padrão de um familiar que viveu antes dele, pois estamos todos ligados. Já parou para pensar quantas pessoas vieram antes de você? Pais, avós, bisavós, trisavos, tataravôs, uma imensidão de pessoas que viveram seus conflitos, dores, passaram por situações de exclusões, suicídios, assassinatos e muitas outras situações que nem ao menos sabemos. Estes excluídos clamam por uma inclusão! Enquanto não for incluído ele ficará a procura de alguém que o honre e faça as mesmas coisas que fazia para ser visto. Quando honrado ele olha afetuosamente para os descendentes e, assim, uma força nasce para viver a vida da forma que ela se apresenta.
Desta forma, precisamos sempre honrar quem veio primeiro, tomando nossos pais da forma que são, pois eles já nos deram tudo: a vida.
Quando eu honro a eles, a vida me retribui com tudo o que ela tem de melhor.
Segundo Bert, “aquele que não conhece sua história tende a repetí-la. Quem não sabe de onde vem, também não saberá para aonde vai. Quem não reconhece o seu pai e sua mãe, nunca pode encontrar seu verdadeiro caminho.”
Portanto, permita que a constelação possa lhe ajudar a dar um novo olhar para o seu problema.
Giovana Balth é Fisioterapeuta e Consteladora Sistêmica. Crefito: 25992-F.