O líder do governo na Assembleia Legislativa de Mato Grosso, Dilmar Dal Bosco (DEM), defende que o partido tenha um candidato à eleição extemporânea ao Senado, prevista para o final de abril deste ano. “No meu ponto de vista e na condição de um político partidário, com toda certeza, o DEM devemos ter uma candidatura própria ao Senado”, disse o deputado.
Conforme ele, o DEM deve se reunir nos próximos meses para avaliar a possibilidade de uma candidatura própria com apoio da coligação que elegeu o governador Mauro Mendes (DEM) nas eleições de 2018. No entanto, o DEM aguarda o presidente da sigla, ex-deputado federal Fábio Garcia para marcar a reunião e deliberar sobre a candidatura ao Senado. “O partido tem hoje musculatura para uma candidatura ao Senado”, disse.
Ao avaliar as demais pré-candidaturas já anunciadas, Dilmar Dal Bosco tenta convencer as principais lideranças do DEM de que a sigla é forte com o maior número de filiados em Mato Grosso, com um senador, um presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, 29 prefeitos muitos vereadores e outros que estão migrando para a sigla na janela de transferência que se abre em março deste ano para quem pretende mudar de partido. “Temos uma condição real e boa de entrar nessa disputa”, justificou Dilmar.
“As eleições de 2018 se encerrou e temos que pensar daqui pra frente como será a composição do partido agora para o Senado”, avaliou Dilmar, ressaltando que as pré-candidaturas já anunciadas do vice-governador Otaviano Piveta e do aliado Carlos Fávero devem ser analisados na reunião do DEM. “Até porque não queremos que haja um racha no governo, queremos manter a unidade. E para isso temos que buscar o diálogo com maturidade. Não devemos descartar nenhum nome, mas pôr em análise”, afirmou Dilmar.
O deputado lembrou que o DEM teve o apoio dos maiores partidos do Estado de Mato Grosso como, PDT, MDB, PSC, PSD, além de outras siglas na disputa ao governo do Estado. “Temos que por na mesa essa composição e avaliarmos como os outros partidos pensam em relação ao DEM. Já temos um governador, um senador, um presidente do Legislativo estadual, mas temos que discutir a atual conjectura”, esclareceu.