O deputado estadual Silvio Fávero (PSL), a convite do professor e vereador Hedvaldo Costa, irá participar de uma audiência pública em Sinop, nesta quinta-feira (28), para discutir a implantação da escola cívico-militar na capital do nortão. O evento contará, também, com a participação do comandante-geral da Polícia Militar de Mato Grosso, coronel José Jonildo de Assis. O encontro está marcado para as 19 horas, na Câmara Municipal.
Silvio Fávero é autor da Lei nº 10.922/2019 que facilita a instalação da escola cívico-militar nos municípios mato-grossenses. Fávero, desde a sanção da lei tem visitado diversas cidades em Mato Grosso para discutir o assunto e conseguir implantar escolas nessa modalidade. Vale lembrar que, na semana passada, Fávero esteve em Jangada para tratar do mesmo assunto e por lá a aceitação foi bastante positiva. Sobre visita o próximo município a ser visitado pelo deputado é Vila Rica, no dia 6 de dezembro, às 19 horas, na Câmara Municipal.
Segundo Fávero, os colégios serão implementados em uma ação conjunta das secretarias de Estado de Educação (Seduc) e de Segurança Pública (Sesp). O intuito é que haja mecanismos que favoreçam educação de qualidade, policiamento comunitário e o enfrentamento da violência no ambiente escolar, visando à promoção da cultura de paz e pleno exercício de cidadania.
De acordo com o deputado, a expectativa é que nos 141 municípios mato-grossenses tenha pelo menos uma unidade de ensino nessa modalidade. Atualmente, o estado conta com apenas oito escolas militares, sendo sete comandadas pela Polícia Militar em Cuiabá, Confresa, Juara, Sorriso, Nova Mutum, Lucas do Rio Verde e Rondonópolis e uma pelo Corpo de Bombeiro Militar, em Alta Floresta.
Ainda conforme o autor da lei, o objetivo visa oferecer excelência no ensino, além de transmitir valores morais, disciplina, amizade, patriotismo, o respeito à família, à pátria e o incentivo ao esporte. “Respeito ao professor, inclusive, que tem sido alvo de violência em sala de aula”.
A secretária estadual de Educação, Marioneide Kliemaschewsk, ressalta que o modelo de gestão e de ensino respalda as unidades cívico-militares. “O grande argumento que respalda a escola militar é a qualidade dos resultados que ela tem trazido à sociedade. A educação é direito de todos, dever do Estado e da família”, salientou a chefe da pasta.
Já o diretor de Ensino, Instrução e Pesquisa (Deip) da Polícia Militar, coronel Ronelson Jorge Barros, explica que a diferença do colégio militar é o projeto político-pedagógico que tem como base o modelo paramilitar, ou seja, a organização particular de cidadãos não armados, mas fardados e sem pertencerem às forças militares regulares. “Nosso foco é o bom resultado, a disciplina, a motivação para o estudo contínuo e não apenas o estudar para a prova, além, claro de passar valores”, disse o coronel.