O deputado estadual Silvio Fávero, a convite de lideranças comunitárias e políticas, participa hoje, de uma palestra em Jangada, que irá tratar da importância da escola cívico-militar. O evento será realizado às 18h30 horas, na Escola Estadual Arnaldo Estevão de Figueiredo. O parlamentar tem visitado os municípios de Mato Grosso, para discutir o assunto e, a próxima cidade será Sinop, a Capital do Nortão, no dia 28 deste mês, a convite do vereador Hedvaldo Costa.
Fávero, autor da Lei nº 10.920/2019 que facilita a implantação e construção de escolas cívico/militar nos município, explicou que os colégios serão implementados em uma ação conjunta das secretarias de Estado de Educação (Seduc) e de Segurança Pública (Sesp). O intuito é que haja mecanismos que favoreçam educação de qualidade, policiamento comunitário, e o enfrentamento da violência no ambiente escolar visando à promoção da cultura de paz e o pleno exercício de cidadania.
De acordo com Fávero, a expectativa é que nos 141 municípios mato-grossenses tenham pelo menos uma unidade de ensino nessa modalidade. Atualmente, o Estado conta com a apenas oito escolas militares, sendo sete comandadas pela Polícia Militar em Cuiabá, Confresa, Juara, Sorriso, Nova Mutum, Lucas do Rio Verde e Rondonópolis e, uma pelo Corpo de Bombeiro Militar, em Alta Floresta.
Segundo Fávero, o intuito é oferecer excelência no ensino, além de transmitir valores morais, disciplina, amizade, patriotismo, o respeito à família, à pátria e o incentivo ao esporte. “Respeito ao professor, inclusive, que tem sido alvo de violência em sala de aula”.
A secretária de Estado de Educação, Marioneide Kliemaschewsk, ressalta que o modelo de gestão e de ensino respalda as unidades cívico-militares. “O grande argumento que respalda a escola militar é a qualidade dos resultados que ela tem trazido à sociedade. A educação é direito de todos, dever do Estado e da família”, salientou a chefe da pasta.
Segundo o diretor de Ensino, Instrução e Pesquisa (Deip) da Polícia Militar, coronel Ronelson Jorge Barros, a diferença do colégio militar é o projeto político-pedagógico que tem como base o modelo paramilitar, ou seja, a organização particular de cidadãos não armados, mas fardados e sem pertencerem às forças militares regulares. “Nosso foco é o bom resultado, a disciplina, a motivação para o estudo contínuo e não apenas o estudar para a prova, além, claro de passar valores”, disse o coronel.
SINOP – No dia 28 de novembro, o deputado Silvio Fávero participará de uma Audiência Pública, na Câmara Municipal de Sinop, para debater a implantação de uma Escola Cívico Militar na Capital do Nortão.