Foto: Luiz alves
As obras de instalação de dois novos conjuntos de lixeiras subterrâneas no Centro Histórico da Capital serão entregues nesta quarta-feira (31). As edificações das estruturas foram iniciadas a cerca de duas semanas na Praça Caetano de Albuquerque e Avenida Getúlio Vargas, nas proximidades da Praça da República. Além desses dois locais, um compartimento já está em funcionamento, desde abril, na Praça Alencastro.
As construções fazem parte do grupo de medidas exigidas no edital de licitação para contratação da empresa especializada na prestação do serviço de coleta e transporte de resíduos. O contrato prevê que a Prefeitura de Cuiabá pode, ao longo do prazo de vigência, solicitar a instalação de até 50 conjuntos em toda a cidade, levando em consideração a demanda apresentada e a viabilidade financeira do projeto.
Por se tratar de regiões com grande fluxo de pessoas e com diversos pontos de comércios, o Município adotava como medida a disponibilização de contêineres de superfície. “Com o novo equipamento, apenas a parte superior da lixeira fica exposta, ajudando na manutenção da higienização das áreas e na garantia de uma paisagem urbana mais agradável. Para o Centro Histórico, planejamos a instalação de até cinco lixeiras em pontos estratégicos”, destaca o secretário de Serviços Urbanos, José Roberto Stopa.
Como funciona?
Os conjuntos contam com três contêineres semienterrados, com capacidade para suportar até 1.000 litros de lixo cada. Dessa forma, aquilo que, à primeira vista, parecem apenas três lixeiras comuns são, na verdade, compartimentos preparados para atender uma grande demanda de resíduos produzidos. Além disso, o sistema ajuda a melhorar o visual da cidade e, por necessitar de menos viagens que a coleta normal, otimiza a execução do trabalho.
Pensando em incentivar a população na adoção de hábitos de coleta seletiva, a estrutura é dividida em dois espaços: para resíduos secos (recicláveis) e resíduos úmidos (não recicláveis). Todo equipamento conta ainda com um dispositivo que alerta quando a capacidade de armazenamento chegou ao seu limite. “O transporte é feito por veículos equipados, especificamente, para fazer o recolhimento do lixo e devolver os contêineres ao espaço construído no subsolo”, explica o diretor de Resíduos Sólidos, Anderson Matos.