O presidente da Câmara Municipal de Cuiabá, Mizael Galvão (PSB), enviou prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), projeto de lei de autoria dos vereadores Dilemário Alencar (Pros) e Diego Guimarães (PP), que institui no município de Cuiabá a obrigação da instalação de temporizadores em semáforos com radar. O prefeito tem o prazo de até 15 dias para sancionar ou vetar o projeto.
O temporizador é um painel digital fixado junto ao semáforo que informa ao condutor de veículos e de motos, em contagem regressiva, quantos segundos faltam para fechar o sinal luminoso do semáforo.
“Há muito tempo venho cobrando da prefeitura a instalação de temporizadores nos semáforos. Com a aprovação do projeto que obriga a instalação de temporizadores, penso que agora isso pode virar uma realidade em nossa cidade. A nossa expectativa é que o que o prefeito entenda que essa iniciativa é uma reivindicação da população e sancione o projeto para que vire lei e os temporizadores sejam instalados”, disse o vereador Dilemário.
O vereador pontuou que na maioria das capitais brasileiras onde tem semáforos modernos, eles são dotados com temporizadores, mas os instalados recentemente em Cuiabá chamados de inteligentes não tem esse importante instrumento. Para o parlamentar o temporizador é importante porque evita multas injustas e contribui para a segurança dos condutores de veículos, motos e pedestres.
“Os condutores estão reclamando muito da falta do temporizador, pois sem o seu auxílio acaba freando de forma brusca quando o sinal fica vermelho, o que pode causar acidentes ou parada em cima da faixa de pedestre, visto que o tempo entre o sinal amarelo e o vermelho é muito rápido. Por exemplo: um ônibus quando vem atrás de um carro e o sinal avança para o amarelo, não há como o condutor do veiculo parar de repente. Essa é uma situação que tem causado acidentes e multas injustas”, explicou o vereador Dilemário.
O projeto de lei que obriga a instalação de temporizadores em semáforos espera agora a decisão do prefeito Emanuel Pinheiro pela sanção ou veto. Havendo a sanção, o projeto será promulgado e vira lei. Caso o prefeito vete, o projeto volta para a Câmara, onde os vereadores podem acatar o veto ou derrubar o veto do prefeito.