O vídeo surgiu pela primeira vez na quarta-feira (3), circulando em aplicativos de mensagens. Como resposta, Valtenir publicou um vídeo em que se defende dizendo que a gravação é de 2010 e que a filmagem foi editada para prejudicá-lo. Segundo o parlamentar, o dinheiro foi utilizado legalmente para custear viagens ao interior do Estado e viabilizar a coligação “Mato Grosso Mais”, que também tinha, na época, Mauro Mendes disputando o governo.
Na petição, os advogados de Wellington destacam, contudo, que no vídeo Valtenir aparece com uma camiseta semelhante a que usou durante evento de campanha, no início desta semana, o que poderia desmentir a tese de que o vídeo é antigo.
“Como se vê, qualquer leigo ao analisar os vídeos e as postagens do Deputado, verificam que o porte físico, as roupas e sua aparência são idênticas as de ambos os momentos, sendo verdadeira ‘balela’ afirmar que o vídeo vazado e as referidas postagens, tem diferença temporal de aproximadamente 8 anos”, diz trecho do pedido de investigação.
O pedido foi encaminhado para o Tribunal Regional Eleitoral (TRE -MT), à Polícia Federal (PF) e ao Ministério Público Eleitoral (MPE).
Em vídeo publicado em suas redes sociais, Wellington Fagundes destaca que a gravação foi feita pelo próprio Mauro Carvalho. A primeira versão da gravação a circular na internet estava editada e não mostrava o momento em que o empresário pega a câmera escondida. Só nesta quinta-feira uma versão mais longa, com esse trecho, veio a público.