Grupo empresarial anunciou um complexo de indústrias em Itiquira com mais de 2, 6 mil empregos
Foto: Lucas Rodrigues
Em reunião com o governador Mauro Mendes, representantes do Grupo Saes e da Catarina Fertilizantes, de Santa Catarina, anunciaram a construção de um megacomplexo industrial em Mato Grosso, chamado de Projeto CIAI – Complexo Industrial Agrícola de Itiquira. Empresas já conseguiram as primeiras licenças e devem promover mais de 2,6 mil empregos, na região sul do estado.
A reunião ocorreu na manhã desta quarta-feira (12), junto com o deputado estadual Nininho, o prefeito Fabiano Valle, o secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia, e demais empresários e lideranças regionais. O complexo industrial em Itiquira vai abranger uma indústria de etanol de milho, uma misturadora de adubo, uma indústria de biodiesel, uma esmagadora de soja, uma esmagadora de caroço de algodão e uma usina geradora de energia.
“Esse complexo vai ter um impacto positivo na região sul do estado de Mato Grosso e principalmente na cidade de Itiquira. O Governo, a Prefeitura e o deputado Nininho, todos nós vamos trabalhar juntos para apoiar o grupo nesse importante investimento para a cidade, para Mato Grosso e para toda a região”, registrou o governador.
O deputado Nininho pontuou que a vinda do complexo representa um grande avanço para a industrialização do estado. “Nós temos aqui o que é mais importante, que é a matéria-prima, o milho, soja, algodão. Sem dúvida, Mato Grosso hoje é o estado que os olhos do mundo estão voltados e por isso as empresas têm vindo pra cá”, afirmou ele, que já foi prefeito de Itiquira.
O empresário Iran Manfredini, da Catarina Fertilizantes, relatou que a previsão de entrega de todas as usinas do complexo é de cinco anos. “A primeira parte do projeto vai ser em dois anos, a partir da licença ambiental, que daqui a dois, três meses estará consolidada e na segunda fase colocamos as esmagadoras de soja, de caroço de algodão e planta de biodiesel”, disse Iran.
De acordo com Manfredini, a obra vai gerar dois mil empregos indiretos e, após o término, serão criados 600 empregos diretos para tocar as usinas. O grupo criará 10 armazéns com capacidade de 240 mil toneladas para suprir o déficit de armazenagem da produção. “A região não tem produção em massa de grãos secos de destilaria, o que obriga os produtores a terem que se deslocar por centenas de quilômetros para comprar. Vai facilitar a vida de todos “, ressaltou.