Vereador pede punição para donos de pesquisas eleitorais em MT

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O vereador reeleito, Dilemário Alencar (PSB), avaliou que o eleitorado mato-grossense em especial de Cuiabá e Várzea Grande, está decepcionado, com os últimos resultados dos institutos de pesquisas, que não certaram suas projeções, nas eleições deste ano. Dilemário defende que Tribunal Superior Eleitoral e Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso punam os proprietários dos institutos de pesquisas para que seja evitado prejuízos aos candidatos nas próximas eleições. “As autoridades competentes devem agir e tipificar em lei a responsabilidade severa para os donos de pesquisas que de forma rotineira estão errando e prejudicando o processo eleitoral. Quem vai acreditar nos resultados do segundo turno?”, questionou o vereador.

Dilemário questionou a credibilidade das pesquisas para o segundo turno das eleições entre Abílio (PL), que venceu o primeiro turno com 39,61% dos votos e Lúdio (PT), que teve 28,31%, desbancando o favoritismo de Botelho, que amargou, 27,77% dos votos.

De acordo com o parlamentar, os erros foram grotescos e favoreciam o candidato Botelho como o vencedor das eleições deste ano em Cuiabá. Assim, como as candidaturas para vereadores, as quais, também podem ter sido manipuladas para atender interesses de candidatos, que estavam a frente das pesquisas e o resultado final mostrou o contrário das intenções do eleitorado. “Eu mesmo fui prejudicado durante a campanha e não apareci em nenhuma pesquisa, mas estou eleito com os votos do eleitor que sempre acompanhou o meu trabalho”, disse Dilemário.

O vereador avaliou que, a falta de rigor sobre os institutos de pesquisas favorece o mercado clandestino de empresas que serão criadas para vender resultados de pesquisas eleitorais. A justiça eleitoral tem que agir para evitar que qualquer pessoa crie uma empresa de pesquisas e começar a vender resultados de pesquisas para manipular o eleitorado”, alertou o vereador.

Dilemário afirmou que vai propor a bancada federal de Mato Grosso, senadores e deputados federais, mudanças na legislação eleitoral referente às empresas de pesquisas no país. “Isso está ruim até para a classe política, na época que antecede as eleições. Muitos quando ver o candidato liderando já perguntam se o resultado foi comprado. É dessa maneira, uma palhaçada”, afirmou o vereador.

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