O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, repetiu nesta quinta-feira (17) que a China é muito importante para o Brasil e o chamado mundo emergente.
“Quando a China espirra, os emergentes pegam um resfriado. Temos visto desaceleração da China acima do esperado e um números de deflação completamente inesperados. Empresas grandes da parte imobiliária na China começaram a não fazer pagamentos e entraram em situação falimentar”, destacou, em entrevista ao portal Poder 360.
Campos Neto voltou a citar o corte de juros na China, mas repetiu que isso não deve ser suficiente para promover grandes mudanças.
“Existe a interpretação de que governo chinês pode conviver com crescimento mais baixo, ainda que seja um crescimento bom. Hoje o mercado migra para alguma coisa mais próxima de 4,0% ou mesmo abaixo disso”, completou.
Sobre os Estados Unidos, Campos Neto apontou que o mundo só ficou atento à parte fiscal norte-americana após o alerta da Fitch.
“Os gastos dos EUA estão altos e é difícil saber como isso vai impactar a macroeconomia. Isso explica um pouco a resiliência do crescimento nos EUA”, acrescentou o presidente do BC brasileiro.
Fonte: Gazeta Digital
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