A renda média dos mato-grossenses aumentou 14,7% e tem a maior variação positiva do país, de acordo com levantamento realizado pela Secretaria Estadual de Planejamento e Gestão (Seplag). Esse e outros dados constam no Boletim de Informações Socioeconômicas de Mercado de Trabalho e Renda, divulgado pela Coordenadoria de Estudos e Indicadores Socioeconômicos, vinculada à pasta, e são referentes ao 3º trimestre de 2022.
A elevação registrada em Mato Grosso está muito acima do crescimento da renda média no Brasil, de 2,51%, neste período. A região Centro-Oeste teve maior salto entre as demais, de 8,59%.
Mato Grosso apresentou variação positiva da renda superior a todas as regiões, com rendimento médio real neste período de R$ 2.958,00, que representa 14,7% a mais que no 3º trimestre de 2021, que era de R$ 2.579,00.
Entre as atividades que mais contribuíram com esse aumento nos rendimentos estão agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura, com crescimento de 23,87%; construção civil, 21,42%, e indústria geral, 19,2%.
Esse crescimento na renda deve-se às melhorias na situação de emprego e à queda da taxa de desocupação neste período, que caiu de 6,64% entre julho e setembro de 2021 para apenas 3,85% no mesmo período do ano passado e foi a menor desde 2014, ano de Copa do Mundo.
Os dados deste relatório têm como base os dados de rendimento médio real, habitualmente recebido, pelas pessoas de 14 anos ou mais, ocupadas no período.
Para o secretário de Planejamento e Gestão, Basílio Bezerra, esses números são reflexos de medidas importantes adotadas pelo Governo, como redução de impostos, isonomia nos incentivos fiscais e redução da burocracia.
“Mato Grosso tem feito muitos investimentos em obras e ações e isso contribui na geração de emprego direta e indiretamente. Tudo isso ajudou na criação de mais postos de trabalho, na redução do desemprego e, consequentemente, no aumento dos rendimentos da população”.