Emidio de Souza finaliza campanha eleitoral com sentimento do dever cumprido
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Com atuação na área social desde a década de 90, o presidente do bairro Jardim Vitória, Emidio de Souza, chega ao final da sua campanha a deputado estadual com o sentimento do dever cumprido. “Temos uma forte história na militância pelas causas sociais em Mato Grosso e chegamos ao final de mais uma campanha com o sentimento de vitória por termos debatidos e esclarecidos para aqueles que necessitam do nosso trabalho em especial para a regularização e aquisição de suas moradias”, afirmou Emidio.
Ele conta com o apoio de diversas lideranças de bairros em Cuiabá, Várzea Grande e demais municípios ao redor da baixada cuiabana para os quais conquistou direitos ao documento definitivo dos imóveis e incluiu a construção de moradias populares para 2023, no orçamento geral do estado de Mato Grosso. “Essa é uma das maiores vitórias que todos nós conquistamos ao convencer o atual governo atender a demanda da casa própria com recursos do estado já iniciando no ano que vem”, assegurou Emidio de Souza, durante reunião realizada recentemente em Cuiabá.
Segundo ele, a primeira etapa da construção de 2.815 moradores selecionados no cadastramento da casa própria começa no primeiro semestre de 2023.
“Desde que iniciamos essa luta pela moradia de qualidade, o atual governo foi o único que está se dedicando a causa dos menos favorecidos por uma casa em Mato Grosso. As obras serão iniciadas em 2023, independente de eu ser eleito. Mas se for eleito, teremos mais força no legislativo e no governo”, afirmou Emídio de Souza, ao reforçar o pedido de votos para os moradores.
Licenciado da Associação Comunitária de Habitação De Mato Grosso (ACDHAM) Emídio de Souza assegurou junto ao governo do estado, a inclusão de várias famílias no programa estadual de construção de moradias populares. Conforme Emidio, o governo estenderá a moradia para outras 5.820 famílias na capital, além de atender outros municípios, numa parceria com a ACDHAM. “O governador já assegurou que seremos atendidos com os recursos disponíveis pelo Estado e que já realizaram o sonho de mais de 3 mil famílias em outras cidades agora em 2022”, disse Emidio.
Ele lembrou, que desde a década de 90, quando iniciou nas casas populares, Cuiabá e Várzea Grande não tiveram como evitar as construções “forçadas” porque não havia previsão financeira para atender a população. “Houve invasões de áreas que hoje são bairros, mas não tinha outro jeito. Mas agora temos bilhões disponíveis pelo governo federal para os estados e municípios criarem novas moradias para a população, principalmente, as de baixa renda”, afirmou Emídio.
Ele é um dos articuladores para o assentamento de mais de 2 mil famílias em 1992, na região do Novo Paraiso, que necessitavam de casa para morar. “Foi muito difícil, mas conseguimos colocar centenas de famílias embaixo de uma moradia e logo veio ordem de despejo, mas a associação soube negociar e manter as famílias no local”, argumentou.
Ainda na região, o bairro Praeirinho Barbado surgiu em 1986 com casas precárias para abrigar as famílias. “Tantos valorosos companheiros são testemunha dessas lutas em defesa das famílias. Mas vencemos na fé e persistência. ressaltou. Não podemos ser ouvidos se ficarmos calados sem pedir o que é de direito”, afirmou Emídio.
Planeja a construção de casas populares com qualidade. Desde que a Cohab foi extinta, os governos não tivéramos mais programas de moradias populares. Emídio de Souza conseguiu coletar mais de 11 milhões de assinaturas para criar a lei 11977/09, para obter recursos do fundo Minha Casa Minha Vida e garantir a regularização e moradia popular.
“Vamos buscar moradias com qualidade. Antes, quando ligava um ventilador, a luz caia, quando ligava o chuveiro acabava água do vizinho”, comparou Emidio ao avaliar as obras do governo para as novas moradias.
Se eleito, Emídio de Souza destinará 80% de suas emendas parlamentar para a construção de casas populares em Mato Grosso. “Quem aprova o orçamento do estado são os deputados, se não tiver deputados comprometidos com a moradia popular, não teremos moradias para os mais pobres”, concluiu Emidio.