Deputado reitera que projeto regulamentará a caça esportiva no Brasil

Segundo Nelson Barbudo, a proposta não é liberar a caça aos animais silvestre, mas promover a regulamentação da atividade

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Deputado Nelson Barbudo (PL) é o relator do Projeto de Lei 5544/20 e tem defendido com unhas e dentes que o projeto seja discutido de maneira pragmática, e sem um falso sentimentalismo que permeia o discurso daqueles que são contra, especialmente os Deputados militantes de esquerda. Que utilizando o sentimento das pessoas, e apelam ao “romantizar” negativamente a proposta, se aproveitam da perspectiva das pessoas, e ignoram os grandes prejuízos causados pelos animais, que boa parte deles causam doenças gravíssimas como a “febre maculosa”, proveniente do “boom” populacional das capivaras, além de prejuízos bilionários aos produtores por todo o Brasil no que tange a invasão de lavouras e distribuição de um número alarmante delas.

Participaram da Live especialistas da área que enfatizaram o quão relevante é falar sobre o tema. Para Salermo, pesquisador do tema, o projeto vem sendo utilizado por ativistas de esquerda como forma de manter o homem do campo desarmado, para ele em países que a caça é liberada o homem do campo também acaba se protegendo de invasores, a maioria desses ligados ao MST, que apoia financeiramente esses Deputados.

Nelson Barbudo também enfatizou a relevância de discutir o tema, pois os problemas estão na esfera econômica, visto que os prejuízos são gigantescos, segundo o parlamentar “em MT os prejuízos espantam, e fazem com que a cadeia produtiva dos alimentos tenham que equilibrar esses “fortuitos” na negociação, algo que afeta a compra do consumidor no mercado”, finalizou o Deputado.

Na mesma linha de barbudo, outro convidado, o Tenente coronel Pacolla afirma que a produção agropecuária é o que alimenta o mundo, e aqueles que criticam as ações que corroboram com o agronegócio, o fazem de maneira insensível e se esquecem que “a cidade não existe sem o campo, pois é no campo que se produz 100% dos alimentos e boa parte das roupas”.

A Regulamentação da caça esportiva está ligada a preocupação com equilíbrio da utilização de recursos naturais e da sustentabilidade. Isso porque algumas espécies causam desequilíbrio, à exemplo da pomba, que desde a primeiras leis neste sentido já se previa a possiblidade de caça do animal, muitos sabem que a pomba é considerado um “rato com asas”.

O Deputado Nelson Barbudo pontua que os porcos silvestres causam um grande prejuízo de mais de 100 milhões aos produtores do estado, javalis que não são nativos brasileiros são os principais vetores de prejuízos, segundo ele “o objetivo da PL 5544/20 não é de exterminar com os animais e tampouco criar um mercado de venda, mas controlá-los, diminuindo os prejuízos e barateando o custo do alimento na mesa do cidadão”.

O especialista Wagner Ávila, entende que a não liberação da caça de animais considerados “alienígenas” ao processo produtivo, vai ao encontro diretamente ao que se prega na sustentabilidade. Em regiões como em Brasnorte, por exemplo, produtores informam que os javalis destroem 30% das lavouras, no Brasil os prejuízos chegam a casa dos bilhões. E falar sobre o tema é papel relevante da atuação parlamentar, todos parabenizaram Barbudo e se colocaram à disposição para contribuir com o debate dentro de MT.

Caça esportiva

O Projeto De lei 5544/20
Dispõe sobre a autorização para caça esportiva de animais no território nacional e regulamenta a prática da caça esportiva de animais no Brasil, envolvendo atos de perseguição, captura e abate. Segundo o texto, que tramita na Câmara dos Deputados, para atuar como caçador esportivo o caçador precisa ter liberação e é proibido a comercializar o animal caçado. Podendo incorrer em multas altas, o projeto é sobre a caça esportiva pois visa focar na atividade sem cunho profissional. Evitando que seja implantado um mercado neste sentido e a extinção dos animais.

A caça esportiva tem um papel de suprir a necessidade do profissionalismo na caça, evitando assim o estabelecimento de um mercado, o objetivo do projeto é também de dar autonomia ao homem do campo no controle de “pragas”, fazendo com que isso seja um problema privado, gerando uma econômica do ponto de vista público, já que os governos não precisarão investir nesses controles, pois os próprios agricultores podem fazer isso, além da oportunidade de se desenvolver um esporte, legal, inclusivo, com uma melhor forma de controle, gerando assim um diminuição inteligente de gastos públicos.

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