Ex-ministro disse que não é hora de desespero para importação de fertilizantes

Maggi observou, que existem outros países com potencial de produção do cloreto de potássio, diante da proposta da criação de um programa nacional de fertilizantes genuinamente brasileiro

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O ex-ministro da Agricultura, Blairo Maggi disse ontem (10), em Cuiabá, que ainda não é hora de desespero para os produtores brasileiros, que dependem da importação de fertilizantes da Rússia, que está em guerra com a Ucrânia. Maggi observou, que existem outros países com potencial de produção do cloreto de potássio, diante da proposta da criação de um programa nacional de fertilizantes genuinamente brasileiro para os próximos anos. ““Agente não vai morrer, vamos sofrer mais não vamos morrer. “Somos um grande consumidor da Rússia e não temos como mudar isso de um dia para o outro”, avaliou Maggi.

Segundo ele, há sinais de importação do fertilizante em outros países que já estão em negociação com o governo federal para atender as demandas futuras dos produtores brasileiros. “Outros países já mostraram o seu potencial do cloreto e potássio com investimento em torno de um ano para aumentar a oferta mundial”, afirmou.

o uso de fertilizantes potássicos é amplamente empregado na agricultura e o Cloreto de Potássio é um dos mais utilizados. Entretanto, a substituição gradativa do produto nos programas de adubação tem sido cada vez mais buscada pelos agricultores, devido a instabilidade de preços da tonelada do Cloreto de Potássio no mercado.

No entanto, o ex-ministro avaliou que em relação à safra de 2024, se a questão não se normalizar, o Brasil terá dois problemas: preços altos e prejuízos no fornecimento dos fertilizantes por países estrangeiros. “Por enquanto, até lá temos tempo para trabalhar sem desespero, mas de olho no que poderemos melhorar esse tipo de insumo para agricultura brasileira”, disse.

Maggi admitiu, que a população já está pagando caro pela alimentação. “A diferença já chegou as mesas dos consumidores com aumento nos preços dos insumos para a produção dos alimentos. Existe uma grande diferença de quando íamos nos mercados há um ano atrás e agora que a inflação nos pegou de vez”, analisou Maggi, ao atrelar os custos dos fertilizantes, à inflação mundial, após o advento da covid-19.

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