Crianças de 5 a 11 anos começam a ser imunizadas contra Covid-19, a partir desta quinta-feira (20), no polo da Unic Beira Rio, a partir das 9h, em Cuiabá. Durante entrevistas a vários meios de comunicação e em suas redes sociais, o vereador e médico Dr. Luiz Fernando (Republicanos), fez questão de mostrar seu posicionamento favorável à imunização infantil.
Médico há 20 anos, presidente da Comissão de Saúde na Câmara Municipal da Capital, o parlamentar tem diversas leis e projetos voltados para a área da medicina.
“Eu sou a favor da vacinação em crianças. A favor da ciência. Tenho um filho de 5 e de 7 anos e vou levar os dois para se vacinar”, reforça o vereador ao informar que os pais ou responsáveis deverão entrar no site www.vacina.cuiaba.mt.gov.br, escolher o grupo no qual a criança se encaixa e preencher os dados. A primeira criança a receber a dose do imunizante será um garotinho, de 9 anos, que faz parte do grupo de pacientes imunossuprimidos.
De hoje ao dia 22, apenas o polo da Unic Beira Rio realizará a vacinação, devido à quantidade de doses recebidas. Foram 3.580 doses exclusivas para crianças e, conforme dados do Ministério da Saúde, a estimativa é de vacinar 60.659 crianças na Capital.
Com a chegada de doses novas doses, previstas para a próxima semana, os polos de vacinação Unic Beira Rio (Região Leste), USF Paiaguás (Região Norte), USF Quilombo (Região Oeste), USF do Pedra 90 I e II e ainda USF Parque Cuiabá (Região Sul) – também irão aplicar a vacina. Já nas zonas rurais, a USF Guia, o Programa Amor I e Amor II atenderão essas demandas.
Como embasamento para aprovação e incentivo da vacinação, Dr. Luiz Fernando destaca estudos realizados pela Sociedade Brasileira de Pediatria, Sociedade Brasileira de Imunizações e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).
Já em relação ao risco de miocardite, que é uma inflamação nas células do músculo do coração (miocárdio), o médico afirma que é muito raro. “Existe certo receio quanto ao desenvolvimento da miocardite após a vacina, mas quero deixar claro que isso é raríssimo, não tenham medo, vacinem as crianças”, orienta.