Com a chegada de um novo ano, metas são traçadas para período que se inicia. Melhorar a alimentação, praticar exercícios físicos e ter uma vida mais saudável são algumas das “resoluções” mais comuns. A motivação, porém, não deve estar somente relacionada à estética. A prática de esportes e outras atividades físicas garante o controle de taxas como glicose e colesterol, diminuindo as chances de desenvolver doenças futuras. Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) mostram que aproximadamente dois milhões de mortes anuais ocorrem devido à inatividade física e sedentarismo.
Para iniciar uma rotina de exercícios, porém, é preciso cuidado. O professor do curso de Educação Física da Estácio, Diogo Barbosa, alerta sobre a necessidade de estar seguro clinicamente antes de começar qualquer atividade. “É importante procurar um médico, fazer uma avaliação, realizar alguns exames, se necessário, pois é natural que ao praticar exercício físico o corpo precise gerar novas adaptações aos novos estímulos que estão sendo produzidos”, orienta.
A fim de se manter ativo na prática das atividades físicas e cumprir as metas estabelecidas, a dica do coordenador é encontrar algum exercício prazeroso e que se adeque ao seu estilo de vida. “Para ajudar na construção do hábito, é importante iniciar com um tipo de exercício que tenha mais identificação, que seja mais adaptável à rotina e que possa se encaixar bem junto às demais atividades diárias”, indica. A orientação da OMS é que cada pessoa adulta realize entre 150 minutos e 300 minutos de atividade moderada ou de 75 a 150 minutos de atividade física de alta intensidade por semana.
Com a prática já na rotina, é possível ver melhora na digestão, composição corporal e qualidade do sono, entre tantos outros benefícios. Para garantir que os resultados continuem, é preciso manter o foco e lembrar da motivação inicial estabelecida. “Acredito que cuidar da saúde é a maior motivação que devemos ter para inserir o exercício físico em nossa rotina. É o nosso bem mais precioso, sem saúde não somos nada”, finaliza Barbosa.