A Operação Amazônia, que combate os crimes ambientais em Mato Grosso, recebe na manhã deste sábado (17.07) o reforço de 61 soldados do Exército Brasileiro. O Estado de Mato Grosso já aplicou mais de R$ 808 milhões em multas ambientais neste primeiro semestre, por meio da Operação Amazônia. A ação faz parte da política de tolerância zero aos ilícitos ambientais determinada pelo governo.
O emprego do efetivo faz parte dos esforços integrados entre Estado e União para coibir crimes ambientais nos municípios que mais desmatam em Mato Grosso. Os 10 municípios que mais desmatam são os principais alvos das ações coordenadas pela Operação Amazônia. São eles: Colniza, Nova Bandeirantes, Aripuanã, Peixoto de Azevedo, Apiacás, Querência, União do Sul, Marcelândia, Juara, e Rondolândia.
Os soldados foram para a cidade de Colniza (1.022 quilômetros de Cuiabá), que possui o maior índice de desmatamento do Estado, e só no primeiro semestre já recebeu pouco mais de R$ 120 milhões em multas ambientais de órgãos estaduais, conforme dados da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT).
O reforço atende de forma temporária as operações de combate aos crimes ambientais a pedido do governador Mauro Mendes. Mato Grosso acionou a Operação de Garantia da Lei da Ordem (GLO) após a publicação do decreto federal 10.730, de 28 de junho de 2021, pelo qual o governo permite o emprego das Forças Armadas contra o desmatamento nos estados da Amazônia, por meio da Operação Samaúma.