Mais de mil moradores estão sendo assistidos na região Sudeste do Estado pela Patrulha Rural Georreferenciada. As instalações das placas nas propriedades rurais estão em pleno vapor. A iniciativa que começou em 2014 como patrulhamento rural, agora está associada a tecnologia e já contempla 200 propriedades rurais entre fazendas, sítios e chácaras.
Na prática, as propriedades são cadastradas, as localizações georreferenciadas, os moradores registrados, assim como funcionários, se houver, maquinários, veículos, entre outros. Tudo fica em uma banco de dados e é gerado um número de identificação junto a 14ª Companhia de Força Tática. Na entrada da propriedade é disponibilizada uma placa que identifica que o local é monitorado. Caso a PM seja acionada, com a sua identificação, os policiais já têm todo perfil do imóvel e das pessoas que circulam no local.
O coordenador operacional da Patrulha Rural, tenente João Felipe Queiroz de Melo, explica que o banco de dados facilita na resposta e elimina qualquer tipo de dificuldade de encontrar o endereço.
“Assim que acionados, já vamos direto ao local com mais rapidez, sabendo quem são os moradores e a identificação dos bens. Se for uma fazenda de soja, por exemplo, a possibilidade do crime estar sendo praticado por uma quadrilha é maior e o planejamento precisar ser estudado para atender a ocorrência”.
Referente à abrangência dos trabalhos, o coordenador destaca que o trabalho de policiamento rural é de proximidade e depende de vários fatores. Como tamanho da propriedade e o diálogo com os moradores. “Nosso objetivo é intensificar os trabalhos e atender a todos os interessados a longo prazo”.