CPI da Renúncia e Sonegação ouve representantes de setores ligados à exploração mineral do estado
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Renúncia e Sonegação Fiscal da Assembleia Legislativa voltou a se reunir nesta terça-feira (20). Em duas oitivas, os parlamentares ouviram o presidente da Companhia Mato-grossense de Mineração (Metamat), Juliano Jorge, e o presidente da Federação das Cooperativas de Mineração do Estado de Mato Grosso (FECOMIM), Gilson Camboim.
A CPI foi criada em 2019 para investigar indícios de sonegação de impostos e renúncias fiscais indevidas em Mato Grosso. Mas os trabalhos foram suspensos em virtude dos problemas sanitários ocasionados pela pandemia do novo coronavírus (Covid-19) em todo o Estado.
Antes de iniciar as oitivas, a CPI aprovou vários requerimentos de convites e pedindo informações. O sub-relator da mineração deputado Ondanir Bortolini – Nininho (PSD) teve aprovado o convite a várias autoridades públicas e políticas com do Sindicato das indústrias Extrativistas de Minério do estado de Mato Grosso, do gerente regional Agência Nacional de Mineração em Mato Grosso, da secretária SEMA, do presidente da Cooperativa de Desenvolvimento de Minerais de Poconé, presidente do Sindicato dos Geólogos, presidente do Sindicato dos Garimpeiros, dos prefeitos de Nossa Senhora do Livramento, de Poconé, de Peixoto de Azevedo, de Nobres, de Aripuanã, de Nova Xavantina, de Pontes e Lacerda, de Matupá, de Cocalinho, de Barra do Bugres, de Porto Esperidião, de Cáceres, de Nova Lacerda, de representantes da empresa Votorantim, da Água Cristalina, Mineração Apoena S.A e o relator do projeto de lei, de autoria do Executivo, número 191/ 2020, da Câmara Federal
Os deputados membros da CPI também aprovaram requerimentos apresentados pela deputada Janaína Riva (MDB). Ela está afastada e foi substituída pelo deputado João Batista (Pros). Ele assume a relatoria do segmento dos frigoríficos.