Uma festa clandestina na casa de Kleberton Feitoza Eustáquio, de 37 anos, diretor administrativo da Câmara de Várzea Grande, virou caso de polícia e terminou com a detenção do servidor público acusado de desacato e ameaças contra agentes da Guarda Municipal e da Polícia Militar. A confusão foi registrada na residência dele, no bairro Jardim Paula, em Várzea Grande, na noite deste sábado (10).
NOTA DA CÂMARA DE VG
Kleberton foi denunciado por vizinhos por promover uma festa com diversas pessoas ignorando a pandemia de Covid-19 e as proibições que estão em vigor, o que inclui não realização de festas e encontros que resultem em aglomerações de pessoas, situação propícia para progação do coronavírus que já matou mais de 8,5 mil pessoas em Mato Grosso.
Segundo informações policiais, o suspeito é dono da casa onde ocorria a festa clandestina com várias pessoas consumindo bebidas alcoólicas, sem uso de máscaras e sem o recomandado distanciamento social.
Uma equipe da Guarda Municipal foi até a residência e Kleberton se apresentou como dono, mas se recusou a fornecer seus documentos pessoais. A partir de então, ele taria começado a fazer ameaças contra os agentes da Guarda Municipal. Foi então que os guardas acionaram a Polícia Militar para dar apoio na ocorrência. Uma equipe da PM foi até o imóvel, mas ainda assim o servidor teria insistido nas ameaças e desacatado os policiais.
Conforme o boletim de ocorrência, o servidor detido dizia “ao sargento que ele era um bosta”. Diante da situação, os PMs deram voz de prisão por “desobediência, desacato e ameaça” e levaram o suspeito para a Central de Flagrante. Já na delegacia, ele continuou fazendo ameaças e desacatando os agentes envolvidos na ocorrência.
O relato contido no documento policial informa que já detido, o suspeito “ainda foi rude e ameçou aos policiais dizendo vou atrasar a sua promoção e representar contra o sargento”. O servidor ainda disse aos militares, segundo o boletim de ocorrência, “que se soltasse as algemas dele iria acabar com o soldado Antônio Silva, dizendo ainda que policiais são vagabundos e desgraçados”. Depois, de autuado, ele foi liberado pela Polícia Civil após pagar uma fiança de R$ 1,5 mil.
MULTA
No boletim registrado pela Polícia Civil também consta a informação de que agentes da Vigilância Sanitária foram até a residência do servidor e lavraram dois termos de multa por decumrpimento do decreto em vigor que proíbe festas e aglomerações. Os valores não foram divulgados no documento policial.