Ramiro Azambuja
A busca pelo equilíbrio entre a vida profissional e pessoal, especialmente nos grandes centros, deu início a uma nova modalidade de construção, o condomínio-clube, uma tendência que está ganhando o Brasil.
Considerado uma pequena cidade, o condomínio-clube integra a moradia, diversas opções de lazer e um pequeno centro comercial. Sem sair do lugar, a pessoa tem tudo o que precisa, otimiza o tempo e ganha qualidade de vida. Para quem tem filhos, então, o fato de ter à disposição playgrounds, áreas abertas, brinquedoteca e parques infantis são decisivos na hora da família escolher morar com segurança e possibilidade de socialização.
Esse tipo de empreendimento é o reflexo de um novo formato de relacionamento em comunidade, dos novos hábitos nas áreas urbanas e das exigências de uma sociedade com um modelo de pensar cada vez mais verde e sustentável.
Como todas as tendências, o que surge nos grandes centros demora um tempo para se esparramar e chegar aos estados e cidades do interior. Mas sempre chega e os condomínios-clube já estão ditando as construções em Mato Grosso.
Para quem tem uma rotina estressante, esses super condomínios são um alento porque oferecem opções para toda a família e dispensam a necessidade de sair de casa. Em alguns casos, até mesmo para trabalhar.
Os empreendimentos Vida, que a EMHA está construindo em Lucas do Rio Verde e Nova Mutum, por exemplo, além das opções de lazer e socialização também propõem espaços colaborativos onde os moradores podem oferecer seus serviços e receber por isso.
Salões de beleza, massagem, ioga, conveniências, cafeterias e diversas outras atividades comerciais podem ser usufruídas pelos moradores e render dinheiro para quem queira empreender.
O mercado da construção civil está se referenciando em projetos globais de incorporações e disponibilizando opções que impactam nas cidades, porque requerem uma urbanização mais inteligente para se adequar às transformações socioespaciais.
Se os empreendimentos estão sofrendo mudanças, todo o espaço urbano ao que se integram também tende a passar por ajustes e, nesse caso, tecnologia e inovação são fundamentais para definir os rumos.
A expectativa é que com a integração de dados, o planejamento urbano será mais sistêmico e vai integrar todas as edificações da cidade. Tudo estará conectado e trabalhando em conjunto para melhorar a vida das pessoas. E isso não é um exercício de futurismo, é uma realidade que em breve estará batendo em nossas portas. Qualidade de vida é a maior busca da atualidade e o que privilegia o humano é que efetivamente veio para ficar.
Ramiro Azambuja
Diretor-presidente da EMHA Construtora e Incorporadora