Na 1ª sessão plenária do ano, realizada nesta terça-feira (05), pela Assembleia Legislativa, o deputado Romoaldo Júnior (MDB), aproveitou para alertar o governo do Estado sobre os problemas enfrentados pela população de Alta Floresta, referente aos serviços prestados pela Politec, no município.
Ele citou, inclusive, situação crítica do órgão estadual para atender os setes municípios da região norte de Mato Grosso. De acordo com o deputado falta médicos e técnicos para os serviços como necropsia entre outros.
“A Politec de Alta Floresta está um verdadeiro transtorno. No último mês de dezembro, um dos médicos pegou férias e o órgão ficou sem médico legista, aí vocês imaginam. Há problemas no efetivo com falta de técnico de necropsia, papiloscopista, estrutura e outros”, informou o deputado.
Durante a sessão, Romoaldo recebeu reconhecimento pela atuação frente à Comissão de Fiscalização e Acompanhamento da Execução Orçamentária (CFAEO). A consideração partiu do colega de parlamento deputado Delegado Claudinei (PSL) que agradeceu o empenho de Romoaldo e dos demais componentes da comissão, na aprovação das emendas 307 e 256 para o projeto.
A primeira emenda – visa o lançamento de edital para a realização de concursos públicos destinados a atender a Polícia Judiciária Civil (PJC), Polícia Militar (PM), Corpo de Bombeiros Militar (CBM) e Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) de Mato Grosso, no valor de R$ 6 milhões. A emenda 256 – no valor de R$ 3 milhões – solicita melhorias nas unidades da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) – a justificativa é de que há problemas gravíssimos quanto à carência de profissionais e estruturas físicas dos prédios para a execução dos trabalhos e atendimento ao público.
“Essa Comissão, liderada pelo deputado Romoaldo, foi de fundamental importância para a aprovação das emendas, eu não poderia deixar de expressar os meus agradecimentos”, reconheceu Delegado Claudinei ao ressaltar que alguns polos regionais não têm um prédio separado do IML (Instituto Médico Legal). “O que acontece é um absurdo, os cadáveres em estado de putrefação, quando não tem como analisar dentro dos prédios, são feitos em campo aberto, em terrenos vizinhos e até a população consegue sentir o mal cheiro a uma distância de 500 m a 1 km. É uma situação terrível”, lamentou.