A doença fibrose cística na rede de atenção às doenças crônicas com abordagem na triagem neonatal até a idade adulta, é o tema da Web aula, dia 17, pelo canal do Youtube, a partir das 14h, realizada pelo programa Telessaúde da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT), com palestras dos profissionais: Melissa Cristina Silva, coordenadora da Triagem Neonatal estadual (SES-MT) e do médico pneumologista pediátrico Arlan de Azevedo Ferreira (UFMT), especialistas na área.
A fibrose cística é uma doença, também conhecida como mucoviscidose, genética, crônica, rara e ainda sem cura e que afeta principalmente os pulmões, pâncreas e o sistema digestivo.
Os sintomas são tosse que não passa, suor mais salgado que o normal, pneumonia de repetição, diarreia e dificuldade para ganhar peso e estatura.
O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece tratamento integral e gratuito para pacientes nas unidades de saúde da rede pública. No Brasil, a doenças atinge um a cada 10 mil nascidos vivos.
De acordo com Melissa Cristina Silva (SES-MT) o diagnóstico da doença pode ser feito pelo teste do pezinho, exame realizado Hospital Universitário Júlio Muller, que dispõe de laboratório e de um ambulatório (SRTN) referências estadual no diagnóstico e no tratamento da doença.
A triagem da Fibrose Cística começa logo nos primeiros dias de vida do bebê com a realização do Teste do Pezinho. Esse exame faz parte do Programa de Triagem Neonatal do Ministério da Saúde, é obrigatório e gratuito para todos os recém-nascidos brasileiros e deve ser realizado a partir de 48h de vida do bebê.
Outro exame confirmatório dos casos suspeitos é a dosagem de cloretos no suor “Teste de Suor”. Considerado como exame padrão ouro para o diagnóstico da Fibrose Cística, o Teste do Suor é simples, indolor, não invasivo e fundamental para o diagnóstico precoce e seguro da doença, também realizado no Serviço de referência em Triagem Neonatal funciona no Hospital Universitário Júlio Muller.
Além do Teste do Suor, exames genéticos também podem ser realizados para alcançar o diagnóstico da Fibrose Cística.
“Esta doença apresenta um índice de mortalidade elevado, porém, nos últimos anos, com o advento do teste do pezinho o prognóstico tem melhorado muito, mostrando índices de 75% de sobrevida até o final da adolescência e de 50% até a terceira década de vida. No Mato Grosso temos cerca de 60 pessoas com Fibrose Cística”, informou a coordenadora do STN.
Tratamentos
De maneira geral, as principais etapas que envolvem o tratamento para a doença são: fisioterapia respiratória; prática de atividades físicas e dieta hipercalórica.
Serviço
Web aula sobre: Fibrose Cística na Rede de Atenção às Doenças Crônicas; Abordagem da FC na Triagem Neonatal até a Idade Adulta.
Acesso: Canal do Youtube
Dia 17 de novembro
Horário: às 14 horas