Pela segunda vez, Prefeitura faz a faxina do lixo de moradores no bairro Santa Terezinha em Cuiabá
A Prefeitura de Cuiabá efetua, pela quarta vez somente neste ano, a retirada de um bolsão de lixo, situado na Rua X, do Residencial Santa Terezinha, via que dá acesso à Avenida Fernando Corrêa da Costa. O trabalho foi iniciado na última semana e, conforme a programação da Empresa Cuiabana de Zeladoria e Serviços Urbanos (Limpurb), deve durar cerca de 10 dias.
Somente nos primeiros dias de trabalho, aproximadamente 80 toneladas de lixo já foram recolhidas do local. A operação é realizada ao longo de mais de um quilômetro da avenida e conta com a atuação de uma pá carregadeira e três caminhões. Todo material retirado da área é encaminhado para o aterro sanitário da Capital.
“Encontramos móveis, caixa d’água, pneu, restos de construções e todos os tipos de materiais. Já estivemos em tantas outras oportunidades fazendo a limpeza e, infelizmente, as pessoas ainda insistem em cometer esse crime ambiental. Muitas aproveitam o período noturno para fazer o descarte ilegal”, destaca o diretor-presidente da Limpurb, Anderson Matos.
Cuiabá chegou a ter mais de 300 áreas identificadas como locais de despejo ilegal de lixo. Atualmente, apesar de ainda não ser considerado o ideal, o número foi reduzido para cerca de 38. Para intensificar o combate a essa prática, a Empresa Cuiabana de Zeladoria e Serviços Urbanos, criou o programa Mutirão Contra Bolsões de Lixo, executado todos os sábados.
“É uma ação realizada de forma paralela aquelas que acontecem durante os dias úteis da semana. Desde que colocamos essa iniciativa em prática, no mês de julho, já atendemos locais constantemente monitorados como a estrada da Ponte de Ferro, áreas dos bairros Dr. Fábio e Residencial Nico Baracat, além do próprio Santa Terezinha”, explica Matos.
No caso do Residencial Santa Terezinha, o diretor-presidente da Limpurb argumenta que todos anos a região recebe o mesmo trabalho de quatro a cinco vezes. Segundo ele, a reincidência do fato demonstra que situações como esta só podem ser extintas a partir de um trabalho em conjunto entre o poder público e a população.
“A população também deve agir como fiscalizadora e denunciar esses infratores. Sempre que observar esse tipo de crime sendo cometido, o cidadão pode comunicar à Secretaria de Ordem Pública pelo telefone (65) 3616–9614 ou até mesmo utilizar o 190 da Polícia Militar. O importante é que todos participem desse processo de preservação do meio ambiente”, pontua.