A decadência dos princípios e valores humano

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Por Elizeu Silva

Você sabia que o dinheiro é um dos assuntos mais tratado na Bíblia? Sim! Aqueles que acreditam nela poderão ver que Deus pôs o dinheiro no mundo para suprir as nossas necessidades e é da vontade dEle que saibamos usar o dindinho com sabedoria por meio do trabalho honesto. Entretanto, não é bem isso que se vê no cotidiano da sociedade. Na tentativa de adquirir e estocar grana, terrenos, carros, bois, fazendas, e tudo de qualquer valor, o homem se mata entre si. Quando este se detém algum poder político na mão, consegue ir muito além, evidentemente. E ai, com toda certeza, os meios serão sempre sórdidos possíveis para tal. Basta relacionarmos as manchetes diárias dos principais jornais do país falando sobre o assunto. Nem mesmo o dinheiro destinado ao uso exclusivo para salvar vidas contra a Covid-19 é poupado. Até parece que o “ladrão de gravata” sai de si num desvario alucinante humano para obter aquilo que deseja com o coração carregado de orgulho e usura. E isso, na maioria dos casos, apenas para servir de infinitos degraus de uma escada vislumbrada do imaginável ápice de poder e glória. Esse amor pela autossuficiência humana por meio do dinheiro transformou numa loucura voraz. Aliás, a própria Bíblia se alerta sobre esse grande perigo de amarmos o dinheiro acima de outras coisas e exaltar a nós mesmos: Eclesiastes 5:10.

Mas será que tem alguém se importando pelo que diz as Escrituras Sagradas? Pressupõe que não, pois a ganância para alcançar um alvo a mais ou um objetivo financeiro tem levado muitos nessa prática de busca incessante do quanto mais, melhor! Essa mentalidade de sempre adquirir e acumular coisas é errônea, e serve apenas para tapar feridas da vida e ainda preceder contendas, desavenças possíveis e cruéis desgraças no meio dos seus descendentes. Para que isso aconteça, se espera apenas uma questão de tempo, já que ainda se vale a lei da semeadura: se plantou é obrigado a colher. Mas, muito se negam a enxergar isso achando que nunca acontecerá no meio dos seus. A Bíblia confirma isso em 1 Timóteo 6:10.

Todavia, essa pratica doentia é de fácil percepção no homem, mas não aceitável entre os justos. Claro, tem canalhas e canalhas, calculistas ao extremo que veem apenas pelo ângulo político/financeiro pelo qual o mundo caminhará, ou seja, por dias difíceis e muito mais tenebrosos que os atuais. E para suprir o pecado da roubalheira cauterizam no seu intimo de que os recursos que se tem, valerão naquele dia final, mesmo que foram mal adquiridos. De fato, os dias serão trabalhosos, porém, certo também é que a riqueza em bens materiais não dará um final promissor a ninguém. Ao contrário, é enganoso isso. Nada contra a riqueza de muitos, porem, que conquistem com honestidade e saibam administrar, até porque, tem outras recomendações divinas para isso, de que as riquezas acumuladas aqui não poderão ser levadas para onde os nossos corpos serão depositados um dia. É o fato mais democrático que já percebi. Esse lugar aguarda a todos: quer fartos em riquezas, quer aqueles que quase nada obteve. Sendo assim, os bens que aqui ficarão não passará de simples herança que serão disciplinadas e transmitidas a sucessores legais, e nesse interim, com toda certeza, poderá causar discórdia ou até coisa pior.

Infelizmente muitos ainda confundem herança com hereditariedade e legado. Ainda não se atentaram para aquilo que de fato poderá deixar para os filhos, netos, bisnetos e sucessores. Ora, além das suas características genéticas, poderá deixar algo bom como as boas histórias familiares, a crença espiritual, da prosperidade em família, e muitas outras. Permita que seja retratado sobre seus valores. Daqui nada se leva. Até as roupas que nos acolhe na urna (caixão), com o passar do tempo, também acabará no seio da terra. “Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam; Mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam nem roubam. Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração”, Mateus 6:19-21.

Enfim! Quando chegarmos naquele dia em que estaremos diante de Deus, e Ele fazer uma auditoria em nossa vida; um exame final. Será que os nossos princípios e valores humano serão aprovados para entrarmos na eternidade?

Elizeu Silva é jornalista em Mato Grosso

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