Líder do governo esclarece ausência de Mauro Mendes na convecção do DEM que avalizou Júlio Campos ao Senado
Sid Carneiro
“A neutralidade do governador Mauro Mendes ajuda na lisura desse processo eleitoral ao Senado”, avaliou o líder do governo na Assembleia Legislativa, Dilmar Dal Bosco (DEM), ao justificar a ausência do governador que é do DEM, na convenção estadual do partido, na noite da última quarta-feira (11), em Cuiabá, com a presença de um grande número de filiados e simpatizantes à candidatura da sigla.
Dilmar foi escolhido para ser o primeiro suplente, na chapa encabeçada pelo candidato ao Senado, Júlio Campos, que também conta com a confirmação do segundo suplente e presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), Neurilan Fraga do PSD, mas que estuda se filiar ao PL.
Conforme Dilmar, o governo tem a consciência de não promover conflitos partidários e nem de relação institucional com suas bases representadas numa maioria por representantes do legislativo. De acordo com o deputado, a neutralidade foi fundamental para que o governador não influenciasse com o apoio ao ex-vice-governador Carlos Fávaro (PSD) e nem a favor do atual vice-governador licenciado, Otaviano Pivetta (PDT) que também é candidato ao Senado, na eleição suplementar em 26 de abril deste ano.
“Nós entendemos que o governo tem que manter a unidade no legislativo, onde tem sua base, e postura de coerência em relação aos demais poderes e siglas partidárias nesse processo eleitoral. A neutralidade do governo ajuda a todos nesse momento. Pedimos ao próprio governador que ele não definisse lados e ficasse neutro neste pleito”, argumentou Dilmar.
Conforme o deputado, o foco do governador será a gestão estadual a qual, Dilmar assegurou estar sendo conduzida numa forma que tem atendido as demandas em todos os setores do estado. “Pedimos que ele se mantivesse focado na administração e a militância dividiria funções nos próximos 30 dias de campanha ao Senado”, esclareceu o deputado.
Dilmar disse, que a indicação do seu nome para ser vice- senador teve como base, a lealdade que mantém com os irmãos Campos. “Eu esperava que fossem escolher alguém do Norte do Estado, não precisava ser eu, mas estou agradecido e isso se deve a lealdade que sempre tive com o senador Jaime e o ex-senador, Júlio Campos e demais membros do partido”, ressaltou.
Dilmar também esclareceu que sua atividade na campanha em busca de votos, não vai interferir nos trabalhos legislativos. “Eu busco o diálogo e sei separar as atividades parlamentares da função de candidato. Continuo focado no meu mandato ajudando o governo, o legislativo. Foi uma indicação do partido e pra mim é uma grande honra de ser lembrado pelo trabalho que desempenho pelo Estado”, afirmou o deputado.