A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, afirmou que deu toda estrutura necessária ao Ministério Público Federal (MPF) para o combate à corrupção. Raquel Dodge disse que, durante sua gestão na Procuradoria-Geral da República (PGR), o número de procuradores das forças-tarefa da Operação Lava Jato no Paraná, em São Paulo e no Rio de Janeiro foi ampliado e recursos para a manutenção do trabalho foram liberados.
“Dei a eles todos toda a estrutura necessária para o enfrentamento à corrupção, dotando não só cada procuradoria com a verba necessária para fortalecer essa atuação, como também apoiando todas as iniciativas que chegaram ao meu conhecimento na forma de requerimentos. Não teve nada que foi indeferido – muito ao contrário, muito foi fortalecido. Eu ampliei o número de procuradores em todas as forças-tarefa da Lava Jato, seja a do Paraná, seja a de São Paulo, seja a do Rio de Janeiro. Deferi a remessa de todas as verbas necessárias”, enfatizou.
Raquel Dodge participou, nesta quinta-feira, da última sessão do Supremo Tribunal Federal (STF) na função de representante do Ministério Público Federal.
Após dois anos no cargo, o mandato de Raquel Dodge terminará na próxima terça-feira (17).
Para o lugar de Raquel Dodge, primeira mulher a chefiar o MPF, o presidente Jair Bolsonaro indicou o subprocurador-geral Augusto Aras. Antes de tomar posse no cargo, Aras precisa ser aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado e pelo plenário da Casa. A previsão é que a indicação seja votada em 22 de setembro.
Até a aprovação, a Procuradoria-Geral da República será chefiada interinamente pelo vice-presidente do Conselho Superior do MPF (CSMPF), Alcides Martins.