Vereador cuiabano participará de expedição à Antártica

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A convite da Marinha do Brasil, o líder do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), vereador Luis Claudio (PP) viajará para a Antártica no “9º Voo de Apoio à Operação Antártica XXXVII”, do Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR) entre os dias 25 e 30 de agosto deste ano, onde representará a Câmara Municipal de Cuiabá.

“Como filho de marinheiro eu me sinto extremamente lisonjeado, orgulhoso de estar representando vocês lá. Porque para mim, pelo meu pai não estar presente entre nós é motivo de muito orgulho ter uma notícia dessa”, destacou o vereador Luis Claudio, em sessão plenária.

A finalidade do programa é oportunizar pessoas públicas ou ligadas de alguma forma a Marinha em conhecer um pouco dos trabalhos realizados na Estação Brasileira na Antártica Comandante Ferraz.

Esclarecer as complexas interações entre os processos naturais antárticos e globais é essencial para a preservação da própria vida. A Antártica é o principal regulador térmico do planeta, controla as circulações atmosféricas e oceânicas, influenciando o clima e as condições de vida na Terra. Além disso, é detentora das maiores reservas de gelo (90%) e água doce (70%) do Planeta e de recursos minerais e energéticos incalculáveis.

A condição do Brasil de país atlântico, situado a uma relativa proximidade da região antártica (é o sétimo país mais próximo), e as óbvias ou prováveis influências dos fenômenos naturais que lá ocorrem sobre o território nacional, já de início, justificam plenamente o histórico interesse brasileiro sobre o continente austral.

Essas circunstâncias, além de motivações estratégicas, de ordem geopolítica e econômica, foram fatores determinantes para que o país aderisse ao Tratado da Antártica, em 1975, e desse início ao Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR), em 1982.

A entrada do Brasil no chamado Sistema do Tratado da Antártica abriu à comunidade científica nacional a oportunidade de participar em atividades que, juntamente com a pesquisa do espaço e do fundo oceânico, constituem as últimas grandes fronteiras da ciência internacional.

O nome da Estação Brasileira na Antártica é uma homenagem ao Capitão-de-Fragata Luiz Antônio de Carvalho Ferraz. Ele representou o Brasil em inúmeros conclaves internacionais e foi membro da subcomissão encarregada de elaborar o projeto do PROANTAR, sob a responsabilidade da Secretaria da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (SECIRM).

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