Com mais de 180 empresas implantadas, 54 em processo de implantação e 15 em lista de reserva na região do Distrito Industrial e Comercial de Cuiabá, as empresas ocupam uma área de quase sete milhões de metros quadrados e contribuindo com o desenvolvimento econômico do estado. O assunto foi abordado durante entrevista à uma rádio de Cuiabá, aonde o presidente do Sistema Fecomércio, Sesc e Senac em Mato Grosso, José Wenceslau de Souza Júnior abordou tópicos importantes como incentivos fiscais e o ICMS no estado.
“Temos olhado com atenção para área e sugerido aos deputados e governantes, desta gestão e de anteriores, medidas que melhorem a competitividade e atraia novas indústrias para a região”, justificou.
Na oportunidade, Wenceslau afirmou que a carga tributária sobre a energia elétrica chega a 42%, o que dificulta o desenvolvimento das empresas em Mato Grosso. “O ICMS cobrado sobre a energia elétrica torna-se uma barreira para novos investidores aportarem aqui no estado. Ela chega a representar 40% do custo na formação do preço. Eu tenho sugerido para este governo e o anterior, que se crie dentro do estado, dentro do Distrito Industrial, uma zona livre de cobrança de ICMS”.
O presidente concluiu ainda que o estado exporta energia para outros estados com isenção do ICMS, deixando o estado menos atrativo para novos investidores. “Nossas indústrias pagam 42% de ICMS sobre a energia. Uma medida para solucionar esse impasse, é elaboramos uma zona livre de cobrança, onde as indústrias também tenham isenção no pagamento do ICMS sobre a energia. Desta forma, vamos atrair novas indústrias e novos investidores para o estado, gerando empregos, riquezas, renda, e impostos para Mato Grosso sobre o produto aqui industrializado”.