Bancários de MT se mobilizam em defesa da Caixa 100% pública

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Os empregados da Caixa Econômica Federal (CEF) de todo o Brasil estão mobilizados nesta sexta-feira (15), Dia Nacional de Luta da Caixa, em defesa da Caixa 100% pública. O movimento nacional é contra as medidas privatistas anunciadas pela direção do banco. A mobilização também mostrar a insatisfação dos Trabalhadores que aguardam o pagamento da PLR. Em Cuiabá/MT, a direção do Sindicato dos Bancários de Mato Grosso (SEEB/MT), realizou reuniões e panfletagem, principalmente, nas agências da Miguel Sutil e Paiaguás.

 

Durante as atividades com os empregados da Caixa, o secretário de finanças do  Seeb/MT, e presidente Associação dos Empregados da Caixa (Apcef-MT), John Gordon Ramsay, destacou  que a Caixa está sob forte ameaça de extinção.  “Estão falando de vender as áreas mais lucrativas do banco, entre elas, a privatização de áreas específicas da instituição financeira, o desmonte de setores sociais e manobras que reduzam os lucros, para enfraquecer a Instituição e privatizar”, explicou o diretor do Sindicato.

 

“Além penalizar os trabalhadores, reduzindo  a Participação nos Lucros e Resultados (PLR), esquecem que são os empregados os responsáveis pelo lucro, que deve superar a casa dos R$ 11,5 bilhões fechados no terceiro trimestre de 2018”, afirma John Gordon, ressaltando que a Direção da Caixa não quer reconhecer o esforço dos empregados.

 

O presidente do Sindicato dos Bancários de MT, Clodoaldo Barbosa, falou sobre a importância dos bancos públicos para o desenvolvimento do Brasil e do papel social para a população. “A Caixa é hoje responsável por diversas linhas de crédito social, incluindo o financiamento de habitação e dispõe de milhares de agências espalhadas pelo país. Os bancos privados estão de olho nas áreas mais lucrativas do banco. A Caixa e o Banco do Brasil são públicos, e precisam continuar assim, a serviço à sociedade e para o desenvolvimento do país”, conclui o presidente do Seeb/MT.

“Essa ótica privatista, diz adeus aos programas sociais. A lógica das empresas privadas é diferente das empresas públicas. A Caixa cuida de projetos que são fundamentais para o desenvolvimento do país, a geração de renda, a cultura, habitação e educação. Alem disso, os bancos públicos são lucrativos, não faz sentido privatizar”, aponta o diretor do Seeb/MT e empregado da Caixa, Luiz Edwiges, fazendo menção à campanha nacional em defesa da Caixa 100% pública.

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