A troca de experiências e investimentos futuros na agricultura familiar na região norte de Mato Grosso fortaleceram as perspectivas de negócios no Seminário “Negócio da Palma de Óleo para o Noroeste de Mato Grosso”, num evento que aconteceu no dia 22, nas dependências do Auditório Museu em Floresta (a 820 quilômetros de Cuiabá). O objetivo foi debater o desenvolvimento do mercado do óleo da palma na região Amazônica mato-grossense.
O encontro entre diversos agrônomos foi promovido pela Empresa Mato-grossense de Pesquisa e Extensão Rural (EMPAER-MT) vinculada à Secretaria de Estado de Agricultura Familiar e Assuntos Fundiários (SEAFMT).
Coordenado pelo pesquisador e doutor Carlos Luiz Milhomem de Abreu e Nilo da Silva Nascimento (Chefe DPDAG/SFAMT), o seminário representa o começo das atividades da produção do óleo de Dendê na região norte mato-grossense.
A programação incluiu também, os palestrantes, Drº Edson Barcelos da Silva, pesquisador da Embrapa Ocidental/ Manaus (AM), que explanou sobre a instalação de uma usina extratora da palma de óleo.
O engenheiro agrônomo e presidente da Câmara Setorial Temática da Palma de Óleo (MAPA e Diretor da DENPASA/Belém–PA), Drº Roberto Yokoyama debateu as estratégias para o estabelecimento do negócio da Palma de Óleo no Noroeste de Mato Grosso. Os temas tiveram como moderadores, os doutores José de Assis Guaresqui (AFAMT) e Carlos Luiz Milhomem de Abreu (EMPAER-MT), Alexandre Cardoso Cavalcanti (SEBRAE/MT), que também é representante do Banco do Brasil em Mato Grosso e Banco da Amazônia (MT).
“Esse seminário é o início das ações para a implantação da produção do Dendê na região Noroeste do estado de Mato Grosso que significa a redenção produtiva e industrial de um produto rentável para aqueles produtores rurais interessados na diversificação na agricultura familiar”, disse Carlos Milhomem.
Pelo projeto, as experiências devem ocorrer nas cidades de Matupá, Alta Floresta e Juruena, se configurando na abertura do caminho para a produção do Dendê. “Teremos a possibilidade de montar a rota do dendê com núcleos médios de três mil hectares por município com uma indústria de esmagamento e processamento em cada núcleo”, esclareceu Milhomem.
Há ainda, a possibilidade de o projeto atender a demanda de produção em uma área até 10 hectares para cada agricultor com sistema de irrigação.