Nos dias atuais muito se fala e estuda os diferentes tipos de geração, onde por meio da história vivenciada em cada época se percebe perfis, estilos de vidsa e uma postura diferente diante do trabalho por cada geração.
Podemos ver com frequência, os conflitos causados por essas diferentes gerações dentro do ambiente de trabalho. Primeiro é sempre importante compreender as gerações:
Babys Boomers: Nascidos após a Segunda Guerra Mundial até a metade da década de 1960, viveram a escassez de alimentos e muitas dificuldades em relação à economia, por isso são uma geração com um perfil mais conservador. Iniciaram na vida profissional muito cedo e que buscavam um trabalho para vida toda.
Geração X: Na sua maioria filhos dos babys boomers, nasceram entre 1960 e 1982, foram criados para ser comprometidos. Não nasceram na era tecnologia, mas acompanharam seu surgimento e por isso se adaptam a ela com facilidade. Iniciam a preocupação com o equilíbrio entre trabalho e família. Muito acompanharam a estabilização da economia.
Geração Y: Essa geração é constituída por pessoas que nasceram entre 1980 e 1990, já nasceram conectados, são multifuncionais e inovadores. A preocupação com a qualidade de vida aumenta entre eles. Apreciam a mudança e o trabalho em equipe, porém, a visão de crescimento é a curto prazo.
Já existem estudos dos perfis das futuras gerações que hoje ainda são crianças, para eles o que se espera é um ambiente completamente diferenciado das demais gerações, e certamente irá formar profissionais divergentes dos demais no mercado de trabalho.
É fundamental ressaltar que não existe geração melhor ou pior, e sim que existem gerações distintas, e aprender a lidar com a limitação e aproveitar os pontos positivos de cada uma dessas gerações é necessário dentro do ambiente organizacional, é isso que faz toda a diferença para a gestão dos conflitos.
Para se resolver os problemas, passamos primeiramente pela compreensão dessas diferenças e aceitação do pensamento discordante. Como especialista em recursos humanos escuto com muita frequência que: “esse pessoal novo não quer nada com nada no trabalho, não tem responsabilidade”, mas se olharmos para o perfil das gerações, percebemos um movimento forte em busca de qualidade de vida e a visão de trabalho como fonte de prazer e não como de obrigação. E por isso muitos deles não conseguem ficar em empresas onde não se tenha essa percepção.
Esse contraste das gerações, causa na maioria das empresa dificuldades na comunicação e como consequência nos relacionamentos existentes, mas não deve ser uma experiência negativa, muito pelo contrário, ela pode ser uma experiência positiva, de expansão de pensamentos trazendo tanto para a empresa como para as pessoas a melhoria dos resultados e desenvolvimento pessoal.
Assim, busque reconhecer e fortalecer os pontos positivos de cada geração, aceite as diferenças, compreenda suas motivações e seus valores e certamente você todos terão a ganhar com o convívio com diferente gerações.
MARCELA VARGAS é especialista em Recursos Humanos na Grandy Desenvolvimento Humano e Psicóloga, Personal & Professional Coaching pela Sociedade Brasileira de Coaching. Email:[email protected]